terça-feira, 31 de março de 2020

MATCHU, CABU DÁ LUTA NUNCA COSTA!


Por: yanick aerton

Eu sempre suspeitei que o DSP não vai voltar por uma questão de honra que ele carrega no peito e no seu instinto um homem de orgulho de uma família nobre mais nobre eu admiro coragem dele quem travou um radiante embate com o seu adversário BRAIMA CAMARA, quem nunca misturou as coisas durante a luta politica sempre lhe chamou de CAMARADA Engª Domingos Simões pereira, sem ódio e rancor por que BRAAIMA CAMARA de certeza nunca guardou um certo rancor a ninguém sempre comportou como politico unificador conseguiu unir todos a volta dele como se fosse um íman de geba, sua relação com os políticos guineense e para o bem de todos nos e claro que o dsp também queria isso e claro o razão pelo qual ele voltou de CLP para governar.
;; Guine -guine terra de ermons;;
Não sou militante do PAIGC nem apoiante do Engª. Domingos Simões Pereira, e tenho muita consideração e estima pela sua pessoa. Afirmo aqui com toda a verticalidade, contrariamente aquilo que muitos dizem deste camarada, que eu não o acho arrogante e o seu relacionamento com as pessoas são sobejas provas dessa sua humildade, de um filho de camponeses que sabe donde veio e aonde quer ir, que nunca se desviou da sua rota, dos seus objectivos.
O Engª. Domingos Simões Pereira foi nomeado Secretário Executivo da CPLP, repito, foi nomeado e não através de concurso, como aliás aconteceu em relação a todos os outros compatriotas que foram nomeados para altos cargos nas organizações internacionais. Cumpriu com as suas obrigações dentro daquilo que lhe foi possível, dispondo de recursos humanos altamente qualificados que contribuíram para ele que tivesse sucesso.
Por se sentir qualificado a liderar o PAIGC decidiu candidatar-se, tendo vencido o Congresso de Cacheu, independentemente da estratégia utilizada.
Acontece que depois dessa vitória, o Engª. Domingos Simões Pereira rodeou-se de dinossauros que de forma alguma o deixariam marchar com os seus próprios pés e pensar com a sua cabeça, como um jovem quadro competente, cheio de ambições, sonhador, imbuído de forte espirito patriótico.
É minha profunda convicção que se tudo dependesse do Engª. Domingos Simões Pereira, o PAIGC continuaria como um partido unido e coeso que, uma vez no poder, o permitiria realizar o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau, honrando assim a memória daqueles valorosos combatentes que regaram com o seu sangue a árvore da independência.
Esperava-se tudo do Engª. Domingos Simões Pereira, menos o fracasso, porque esteve a frente de uma organização internacional onde o instrumento privilegiado para a consecução de grandes objectivos é sempre o diálogo, e julgava-se que ia servir-se do mesmo como a sua bússola na liderança do PAIGC.
Mas, a medida que o tempo foi passando as expectativas em relação ao Engª. Domingos Simões Pereira foram-se evaporando, dando lugar a sentimentos de revolta que se transformam em divisões que impactaram nos resultados negativos que o PAIGC foi obtendo nos embates políticos em que foi participando.
De herói, o Engª. Domingos Simões Pereira passou para o vilão, estatuto que nem o seu pior inimigo desejaria ver colado na sua pessoa.
Por isso, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira se redimir, é tempo de o Engª. Domingos Simões Pereira dizer NÃO, aqueles que o estão a empurrar para o abismo, porque este rapaz não merece rodear-se de frustrados, soi-disant quados habituados a destruir líderes que querem operar mudanças profundas para tornar o PAIGC cada vez mais competitivo.
Saiam atrás do rapaz, deixem-no agir em consciência, porque o Engª, Domingos Simões Pereira é um campeão, pela sua competência, pela sua humildade, pelo seu espirito patriótico e pelo seu amor ao próximo! Ele nunca disse estar acima de todos. Mas qual é a sua culpa se alguém assim o considera ou será que se alguém, por entusiasmo, assim o considerar ele deve estar por aí às gritarias?
Nunca o Engª. Domingos Simões Pereira disse que é Cabral 2 ou que deve ser comparado ao génio Amílcar Cabral, salvo o seu descuido de abandonar o nosso símbolo “sumbuia”, esse símbolo em que os Combatentes da Liberdade da Pátria se revêm, tendo-o substituído por um chapéu que não tem nada de afinidade com a história da luta do PAIGC.
Terminada a eleição e proclamado o vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, apesar de eu não ser ninguém para o aconselhar, mas o que eu peço ao Engª. Domingos Simões Pereira é que se conforme e se prepare para os futuros embates, caso pretenda continuar a lutar politicamente pelos seus ideais. Que o Engª. Domingos Simões Pereira aceite “tchoghalmente” a mão estendida do seu irmãozinho, como manda a tradição “en tant qu’ainé”, para participar nesta gigantesca obra de cumprir o Programa Maior.
Abracemo-nos e arregacemos as mangas para, num prazo record, transformarmos o nosso país, para passar a ser o destino preferido dos investidores.
Termino lembrando a todos que a luta que o Engª. Domingos Simões Pereira travou, apesar de não ter contribuído para melhorar a sua imagem, é um direito que lhe assiste, razão pela qual ninguém o deve condenar, mas sim encorajá-lo a voltar a ser aquele bom camarada que sempre foi.
Viva a Democracia!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a mudança!

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