terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Vice-líder da bancada: “PRS NÃO SE ASSOCIA COM UM PARLAMENTO QUE SOPRA FOGO PARA CRIAR PROBLEMAS”

O vice-líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), João Alberto Djata, disse esta segunda-feira, 03 de janeiro de 2021, que o seu partido não vai associar-se com um Parlamento que “sopra fogo para criar problemas”, sublinhando que a Guiné-Bissau deve ser governada com toda transparência e não com intrigas.

João Alberto Djata falava à imprensa após a reunião da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, na qual disse que tem constatado que cada vez que a Comissão reúne traz elementos que não têm nada a ver com a consolidação da unidade nacional e estratégia do desenvolvimento almejado.

Djata contou que alguns membros da Comissão levantaram a questão do aeronave estacionado no aeroporto internacional e do acordo de petróleo, acrescentando que a sua bancada entende que “é preciso que o Parlamento seja responsável e discuta questões com base em elementos factuais e não com base em informações ou suposição”.

“O Parlamento tem órgãos competentes e, se tiver alguma informação em relação a um determinado assunto, pode criar uma comissão eventual ou através da comissão especializada para investigar e remeter o relatório à Mesa da Assembleia que tomará a decisão de levar esse assunto ao plenário, caso achar conveniente”, disse.

Assegurou que a juventude guineense precisa da unidade e concentração da energia para a construção da nação e não de crises artificiais.

“O Partido da Renovação Social apoia sempre, como consta na Constituição da República, a criação de mecanismos de concertação entre atores políticos, sobretudo entre os órgãos da soberania e não quando as pessoas pessoalmente têm crises de relacionamento, lançam essa situação para transformá-la num problema da República”, contou.

“Na sessão passada foi avançada a questão da destituição do Presidente da República. Declaramos categoricamente que ainda não existe matéria para destituição do chefe de Estado, porque, na Constituição República, quando se trata da destituição é preciso que o Presidente da República esteja a abraços com a justiça, ou seja, é acusado de um crime que está a ser investigado pelo Ministério Público e se os elementos forem reunidos, o Parlamento poderá avançar. Agora a suposição em relação à questão do petróleo, queremos que as entidades trabalhem para apurar todas outras matérias”, explicou.

Sobre o relacionamento entre o Presidente da República e o Primeiro-ministro, o presidente da Assembleia Nacional Popular e outros órgãos da soberania, João Alberto Djata disse que jamais deixarão serem arrastados como aconteceu no conflito político de 1998, “07 de junho”, no caso de arma que fez regredir o país.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

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