O politólogo guineense disse hoje que a decisão do presidente da República em dar um subsídio mensal aos representantes do poder tradicional no país visa tirar o proveito político e de desestruturar esta estrutura.
O também comentador permanente dos assuntos políticos da Rádio Sol Mansi, Rui Jorge Semedo disse que o Presidente da República está a abrir um precedente que poderá ter impacto na desestabilização do poder tradicional.
Para Rui Jorge Semedo a melhor forma para a dignificação dos régulos será a realização das eleições autárquicas.
Sobre o mesmo assunto, entrevistado pela Rádio Sol Mansi, o líder do Movimento Democrático Guineense, Silvestre Alves, é contra a decisão do Presidente da República e também é da opinião que no futuro esta decisão pessoal poderá ter impacto negativo para o país.
Silvestre Alves critica ainda as constantes viagens ao exterior do Presidente da República que acarretam custos exorbitantes ao cofre do Estado.
Ao nível económico, o economista considera de normal o Presidente da República atribuir donativos ao poder tradicional guineense, mas aponta a recomposição do termo usado que á a atribuição de um salário a título pessoal.
Nico Djú explicou no sentido geral que o termo atribuição do salário envolvendo uma figura como presidente da república só é feito aos funcionários com vínculo laboral e com efetividade em termos de prestação de serviço direta e indiretamente.
O presidente da República garantiu, ontem, a cada régulo um subsídio de 150 mil francos por mês para assistência médica e medicamentosa. Umaro Sissoco Embalo disse igualmente que o montante sairá do seu bolso.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário