O dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, Octávio Lopes, anunciou a sua candidatura à liderança do PAIGC, no X° congresso ordinário do partido a realizar-se em fevereiro em Bissau.
Na sua página oficial no Facebook, Lopes escreveu: “com muita honra e sentido de missão, e após reunião com o Presidente do Partido sexta-feira, dia 14, torno público a minha disponibilidade e intenção de ser o primeiro subscritor de uma Moção de Estratégia Global e, consequentemente, candidato à liderança do PAIGC no X Congresso Ordinário, marcado para os dias 17, 18 e 19 de fevereiro 2022, em Bissau e, por inerência de funções, candidato ao cargo de Primeiro Ministro da Guiné-Bissau”.
O também advogado, que encabeça a moção “Uma Agenda para o Partido e para a Guiné-Bissau”, explicou que a sua moção é “um instrumento pragmático, com metas e objetivos estratégicos ambiciosos a médio e curto prazo”, apontando para a curto prazo (agora imediato) assumir a governação do país antes do fim do primeiro semestre de 2022, protagonizando uma solução governativa que reflita a vontade do povo expressa nas eleições legislativas de 2019 e, a médio prazo, ganhar as eleições legislativas de 2023 com uma maioria absolutamente inequívoca.
A longo prazo, Octávio Lopes pretende trabalhar para eleger Presidente da República de todos os guineenses, o candidato apoiado pelo PAIGC nas Eleições Presidenciais de 2025.
“Ao estabelecermos este nexo de causalidade entre estas prioridades programáticas, fazêmo-lo com a convicção de estar a interpretar e expressar a vontade da maioria silenciosa de militantes, responsáveis e dirigente que reconhece e compreende a necessidade de mudar de direção e a urgência de trilhar um novo caminho que permita ao PAIGC assumir a plenitude das suas responsabilidades com o povo guineense” argumentou.
O ex-deputado da Nação e ex-Diretor do gabinete do então Presidente da República José Mário Vaz, assegurou ainda que com esdas linhas orientadoras, o PAIGC estará na direção certa para, em 2025, garantir o pleno democrático: “Um Presidente, uma Maioria e um Governo do PAIGC”.
Para que isso seja possível, alertou Octávio Lopes, os dirigentes e militantes do partido têm que priorizar os interesses coletivos do partido, e que cada um assuma o desafio/objetivo estratégico que, no contexto político actual, estiver em melhores condições de cumprir.
“Juntos, em conjugação de esforços, podemos oferecer ao país o ambiente ideal para implementar o programa de desenvolvimento com potencial para transformar o presente e futuro da Guiné-Bissau e dos seus filhos” concluiu.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
Sem comentários:
Enviar um comentário