O aniversário daquele que, da sua primeira aventura no mercado central ou di Praça, que quis ser economicamente independente desde criança, ao empresário de sucesso e, há menos de dois anos, líder do maior partido político da República da Guiné-Bissau, não podia passar despercebido, pois a sua dimensão política ultrapassa o âmbito puramente familiar, porquanto tornou-se, devido aos sucessos alcançados neste curto espaço de tempo do seu percurso político, uma figura incontornável.
NO CONTA BARDADI CAMARADAS DI ARENA POLITICA; Aqui, quero referir-me aquele que se considera humildemente um simples cidadão e servidor do povo, Camarada Braima Camará, vulgo Ba Quecutó, cujo nome ao ser pronunciado em qualquer meio de homens honestos, convida a todos a uma profunda reflexão sobre aqueles valores cardinais que diferenciam uns dos outros.
Um líder que comparo aos grandes do continente que, pelo sentimento de revolta de ver os seus abandonados à miséria por governações falhadas, deixou a sua zona de conforto, não para fazer da política o seu ganha-pão, pois isso já o Todo-poderoso Allah o tinha garantido, por ser um jovem de fé e generosa, banhado por um oceano de barke dos seus progenitores, mas sim para servir o povo.
Da sua pequena vila de Geba, a semelhança do Jacob Zuma, nascido na pequena vila de Nkandla, no Kwazulu Natal e que passou 10 anos na famosa prisão de Robben Island, na África do Sul, vindo a tornar-se Presidente daquele país; a semelhança do líder Afro-Americano, Malcolm X que, depois da sua conversão ao Islamismo, adoptou o nome de Malick Zabbaz, figura inesquecível na luta pelos direitos civis dos Afro-Americanos, mais tarde assassinado em Harlem, Nova Iorque, em 1965, aos 39 anos de idade, o Ba do Povo, veio para realizar o sonho tao adiado dos Guineenses, o sonho pelo desenvolvimento, o bem-estar e a igualdade de oportunidade para todos, sem distinção de cor, de raça, de religião ou de condições socioeconómica.
Falar deste jovem líder humilde, que não se relaciona com os seus semblantes por interesses meramente económicas ou políticos, consumir-me-ia no mínimo uma semana. Por isso término, exortando a todos os jovens para seguirem o exemplo deste patriota, humilde, self-made e portador de um projecto de esperança para aqueles que o Franz Fanon chamava “ os condenados da terra” que nas nossas sociedades, constituem a maioria.
Yanick Aerton.
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