O antigo Secretário de Estado da Ordem Pública justifica a sua exoneração com o caso do avião retido por suspeita no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
“ Sou vítima da guerra de duas pessoas o que lamento, mas vou sair com cabeça erguida enquanto jovens que prestava serviço para os guineenses possam dormir tranquilamente. O processo de remodelação é normal, por isso apelo o presidente da República e o primeiro-ministro para se dialoguem para poder viabilizar o país, porque este não é um país digno do nome” afirmou.
Malu denunciou que a sua relação com o presidente da República ficou beliscado a partir do momento que acompanhou os trabalhos da peritagem internacional feito ao avião retido no aeroporto de Bissau. “ O presidente convocou o ministro doente (Botche Candé) que não acompanhou os trabalhos da inspecção do avião, quando devia ser eu (Malu) a dar esclarecimento sobre o sucedido, mas fui colocado de lado durante àquela reunião onde também fazia parte o procurador-geral de Republica, directores-gerais do serviço de informação de estado e da polícia judiciária”.
A situação do avião retido por suspeita na pista do aeroporto gerou nos finais de novembro um mal-estar entre o chefe do governo e o presidente da República, Umaro Sissoco Embalo.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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