O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, criticou que a Guiné-Bissau é o único país do mundo onde o número dos combatentes da liberdade da pátria não diminui, pelo contrário aumenta cada vez mais. Embaló prometeu assumir o dossiê dos combatentes para gerir da melhor forma possível e evitar aproveitamento político.
O chefe de Estado falava aos jornalistas esta quinta-feira, 20 de janeiro de 2022, depois da deposição de coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral e na campa de João Bernardo Vieira “Nino” no âmbito das comemorações do dia dos heróis nacionais, que se assinala 20 de janeiro.
Umaro Sissoco Embaló lembrou que durante a luta armada os guerrilheiros não recebiam salários e ninguém participou da luta para depois cobrar a fatura, mas que fora um ato de patriotismo.
“Por isso a Guiné-Bissau tem uma dívida moral com os combatentes da liberdade da pátria. Mas os políticos não podem pegar essa questão para fazer a hipocrisia, com interpretações que não correspondem à realidade”.
Lamentou que há vários anos que o país está independente, mas os dirigentes que passaram não fizeram nada para os homens que deram as suas vidas para libertar o país.
Questionado sobre o processo de reforma no setor da defesa e segurança, Sissoco Embaló respondeu que o processo de reforma está em curso.
“A reforma não é apenas mandar alguém para casa. É preciso criar todas as condições de transição geracional e que o reformado tenha uma vida condigna”.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
Sem comentários:
Enviar um comentário