A Associação Nacional dos Consumidores dos Bens e Serviços da Guiné-Bissau (ACOBES) denuncia o aumento galopante de preço dos produtos da primeira necessidade e critica a passividade do governo em relação a esta situação.
Em conferência de imprensa realizada, hoje (27 de Janeiro de 2022), em Bissau, o secretário-geral da ACOBES, Bambo Sanhá, disse que o aumento do preço passa da situação de “total passividade” das autoridades nacionais para tomada de medidas da correção do problema que afeta a vida dos guineenses.
“Esta situação passa numa situação de total passividade do nosso governo para tomar as medidas de corrigir esta situação pelo bem da nossa população consumidora”, sustenta.
Sanha denuncia que existem especulação dos produtos farmacêuticos e ainda importação dos produtos farmacêuticos de forma ilegal e de proveniências duvidosas e sem garantia de qualidade, que na maioria das vezes são vendidos por pessoas sem mínima preparação.
ACOBES alerta que isso intoxica a vida a vida da população e este fato acontece aos olhos das autoridades que têm o poder da decisão.
A Associação quer também que seja regulamentado ou harmonizado o preço dos medicamentos nas farmácias nacionais e ainda a obrigatoriedade do registo dos produtos farmacêuticos.
O secretário-geral disse que o preço estipulado pela empresa nacional de cimento não corresponde com a produção nacional e constitui um obstáculo na melhoria de vida da população guineense.
Diante desta situação, a ACOBES exorta as autoridades nacionais a baixar o preço dos produtos da primeira necessidade e também quer que o preço dos materiais de construção e de combustível e gás de cozinha seja baixado.
A organização aconselha o governo a encarrar a sociedade civil como um parceiro e não como um inimigo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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