Bissau, 22 jan 22 (ANG) – O Secretário Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) afirmou quinta-feira que actual Guiné-Bissau não era o que Amílcar Cabral pensava.
Aly Hijazi citado pela Rádio Sol Mansi falava depois da deposição da coroa de flores no Mausolêu do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana no Mausoléu dAmura, no quadro das cerimónias comemorativas do Dia dos Heróis Nacionais, assinalado quinta-feira, 20 de Janeiro.
Hijazi disse que era impensável que o país, até a data presente, podia estar como está em termos de desenvolvimento, frisando que o sonho não era esta.
O politico sublinhou que devido as constantes crises politicas, a Guiné-Bissau não conseguiu ser o que Amílcar Cabral estava a sonhar, salientando que houve tempos em que o nível de desenvolvimento da Guiné-Bissau era comparado ao do Senegal.
“Por isso, hoje, 20 de Janeiro é o momento de refletirmos, pensarmos de que esta realidade em que estamos não foi sonhado por nenhum guineense e o que é preciso é o retorno a legalidade constitucional, justiça e a verdade”, salientou o secretário nacional do PAIGC.
Aly Hijazi disse que são esses os ingredientes necessários para que um país possa avançar. “Por isso digo que ninguém acredita que, a Guiné-Bissau estaria como está hoje”, lamentou.
O Dia dos Heróis Nacionais, 20 de janeiro, assinala a data de assassinato de Amílcar Cabral, em Conacri, em 1973.
Conosaba/ANG/MSC/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário