O porta-voz do Sindicato Democrático dos Professores e a Frente Nacional dos Professores e Educadores (SINDEPROF e FRENAPROFE), Alfredo Biaguê, denunciou que os professores novo ingresso não recebem os seus salários há quatro meses, desde outubro do ano passado.
Alfredo Biaguê afirmou que muitos professores nessa situação alimentam-se de mancarra para irem lecionar. Contudo, sublinhou que alguns já receberam um mês de salário e outros poderão receber apenas no final de março.
O porta-voz dos dois sindicatos avançou que seis mil e cento e dezassete (6.117) professores submetidos ao processo de efetivação até 24 de fevereiro estão com muitas dificuldades para a obtenção dos documentos necessários, porque o processo abrangeu todos os funcionários do Ministério da Educação.
Biaguê denunciou ainda que em algumas regiões, os agentes da Administração Pública estariam a vender formulários de certidões de narrativa completa a cinco (5000) mil francos CFA.
“O ministério prolongou o cronograma do processo para a obtenção dos documentos de 22 a 24 do mês em curso nas regiões, mas não é o que está a acontecer porque enviaram uma equipa para a região de Tombali e Quinara. As duas equipas devem trabalhar um dia e meio em cada região, portanto queremos um tratamento transparente e digno”, indicou.
Alfredo Biague disse que os professores não estão em condições de voltar às salas de aulas e que a greve em curso no setor da educação vai até ao final do mês.
Para o sindicalista, se o governo não resolver os vinte e três pontos constantes do caderno reivindicativo, a greve vai ser renovada e apelou, por isso, a todos os professores para aderirem à paralisação.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Conosaba/odemocratagb
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