A presidente de Associação das Mulheres de Atividade Económica (AMAE), Antónia Adama Djaló, afirmou esta quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021, que uma das apostas da AMAE é dotar a Guiné-Bissau de uma “grande estrutura” de promoção feminina e colocar o acento tónico sobre os aspetos económicos e sociais.
Antónia Adama Djaló falava na apresentação do Plano Estratégico da AMAE 2021/2025, na qual realçou a importância do documento que vai servir de orientação de uma estrutura de referência no concernente ao apoio e enquadramento das mulheres na atividade económica, bem como o desenvolvimento de negócios realizados pelas mulheres.
“Infelizmente as constantes instabilidades que o país conheceu e a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) que assola o mundo, não pouparam ninguém incluindo a AMAE que viu também as suas atividades de enquadramento e de desenvolvimento das iniciativas económicas das mulheres paralisadas”, indicou.
A ativista assegurou que o Plano Estratégico para o quinquênio 2021 /2025 deve pôr em ativo a nova direção da AMAE para que possa definir uma oferta associativa competitiva que permita a organização adotar a sua oferta e procura para assegurar serviços que correspondam às expetativas do seu público
Djaló sublinhou que a organização deverá futuramente indicar as linhas, as diretrizes, os eixos estratégicos de intervenção e as ações a serem efetuadas de modo a que a AMAE esteja em condições de assumir eficazmente as suas missões nos próximos cinco anos.
Outra aposta avançada por Antónia Adama Djaló tem a ver com atrair e suscitar o interesse e a confiança dos doadores e falar sobre o seu projeto associativo, sobretudo o valor acrescentado que conta transmitir aos seus membros e à coletividade.
A presidente da AMAE apelou, por isso, a todos os participantes no sentido de darem os seus contributos para o enriquecimento do documento de orientação da AMAE nos próximos cinco anos. Neste sentido, informou que o Plano Estratégico vai, durante cinco anos, envolver as mulheres horticultoras, comerciantes e transformadoras de produtos locais.
Por: Carolina Djemé
Conosaba/odemocratagb
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