Cerimonia de posse das Chefias Militares:
- Major General Joaquim Filinto Silva Ferreira - Chefe do Estado Maior da Força Área;
- Brigadeiro General Mama Saliu Embaló - Vice-Chefe do Estado Maior da Força Área;
- Comodoro Victorino Tegba - Vice-Chefe do Estado Maior da Armada;
- Brigadeiro-General Dinis Incanha - Chefe da Casa Militar da Presidência da República
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que está a trabalhar com as Nações Unidas para levantar as sanções impostas a militares do país, após o golpe de Estado de 2012.
"Nós estamos a trabalhar com as Nações Unidas e com o secretário-geral das Nações Unidas sobre as sanções impostas a alguns dos nossos camaradas", disse Umaro Sissoco Embaló.
O chefe de Estado falava na cerimónia da tomada de posse de novas chefias militares e do chefe da Casa Militar da Presidência.
Umaro Sissoco Embaló exonerou na terça-feira do cargo de chefe da Casa Militar da Presidência o brigadeiro-general António Abel e nomeou para o posto o coronel Dinis Incanha.
No final da semana passada, o Presidente guineense já tinha procedido a mudanças nas chefias militares, na sequência, segundo os decretos, de propostas do ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sandji Faty, e com a aprovação do Conselho Superior Militar.
As alterações incluíram a exoneração do chefe de Estado-Maior General da Força Aérea, major-general Ibraima Papa Camará, que foi chefiar o Instituto de Defesa Nacional.
O relatório anual do Comité de Sanções da ONU para a Guiné-Bissau, divulgado em janeiro e enviado ao Conselho de Segurança, manteve o regime inalterado e remeteu recomendações para o relatório do secretário-geral, António Guterres.
O Conselho de Segurança da ONU impôs em 2012 sanções a um grupo de militares, na sequência de um golpe de Estado.
O chefe de Estado disse também que já falou com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, sobre a necessidade de reequipar as forças de defesa e segurança.
"Precisamos de forças armadas e polícias modernas. Embora não tenhamos meios, não somos um país rico, mas o pouco temos tem de ser planeado", afirmou, salientando que é preciso começar a comprar "em vez de continuar a pedir".
Conosaba com a Lusa
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