A Procuradoria-Geral da República, lamentou com “grande consternação e pesar” o desaparecimento físico do ex- Procurador-Geral da República, António Sedja Na Mam, ontem, 26 de fevereiro de 2021, no Hospital Simão Mendes em Bissau.
A vítima, segundo a nota da PGR, padecia de doença prolongada.De acordo com o comunicado a que O Democrata teve acesso este sábado, a Procuradoria informa que as exéquias fúnebres terão lugar na data a anunciar oportunamente.
O Ministério Público (MP), endereçou as suas mais sentidas condolências à família enlutada e a toda a magistratura.
“Neste momento de dor, o Ministério Público lamenta a perda física irreparável daquele que foi um magistrado e dirigente exemplar desta instituição judiciária”.
O MP exprime a sua gratidão a todas às pessoas singulares e coletivas pela solidariedade demonstrada para com “esta figura do estado que sempre serviu o estado da Guiné-Bissau com zelo e alto sentido patriótico”.
António Sedja Mam de 62 anos de idade, nasceu a 21 de maio de 1958, em Catió, região de Tombali, filho de Insum Mam e de Mamãe Pereira Barreto, casado e pai de sete filhos.
Fez o ensino primário nos anos de 1969 na escola primária Pedro Nunes, em Catió, o ensino secundário, no ciclo preparatório Salvador Allende em Bissau, entre 1974 e 1976, o ensino complementar, no Liceu Nacional Kwame Nkrumah, em Bissau, de 1976 a 1982.
Licenciou-se em direito pela Universidade Católica de São Paulo, em 1994. Depois da sua formação, regressou ao país, onde foi nomeado delegado do Procurador da República, 1999. Posteriormente, Vice-Procurador-Geral da República entre outubro de 2001 a 27 de fevereiro de 2002.
O malogrado exerceu ainda os cargos de presidente do Supremo Tribunal de Justiça de 28 de fevereiro a 15 de agosto de 2002. Foi também ministro da Administração Interna de outubro de 2002 a abril de 2003. No mesmo ano, foi nomeado ministro conselheiro do Presidente da República para os Assuntos Jurídicos. Em 2015, no dia 20 de novembro, foi nomeado por decreto presidencial n°/2015, Procurador-Geral da República, cargo que exerceu até outubro de 2017.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
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