A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) exige a implementação da nova grelha salarial na Função Pública ainda este ano para 100 mil francos CFA, como salario mínimo.
A exigência tornada pública pelo secretário-geral da UNTG, esta quarta-feira (24), durante uma conferência de imprensa, no âmbito da projecção da nova paralisação na administração pública durante 30 dias.
Júlio Mendonça destaca o aumento do salário mínimo na função pública para 100 mil francos como condição de levantamento de sucessíveis vagas de greves no país.
“Agora é claro, ou seja, independentemente das nossas exigências legais e imperativas, queremos ver a nova grelha salarial na Função Pública, que passa por um aumento de salário aos funcionários ainda este ano, e se isso não acontecer as paralisações não vão parar”, adverte o sindicalista sustenta que “se calhar, o único país no mundo que aumentou impostos no tempo da pandemia da Covid-19 é a Guiné-Bissau”.
Este sindicalista considera ainda os políticos e governantes guineenses de grandes culpados pelos sucessíveis mortos que se verificam no país. No entanto, Mendonça incentiva os operadores da justiça a julgarem todos os governantes.
“Lamentamos muitos quando as pessoas querem carregar culpa acima da classe médica ou operador de saúde na Guiné-Bissau, culpado de todos os mortos evitados que acontecem no país são os políticos e governantes, por isso estamos a apelar os operadores de justiça no sentido de julgar os governantes e políticos”, justifica Júlio Mendonça.
Júlio Mendonça aponta a Assembleia Nacional Popular como lugar de maior corrupção e de negócios.
“Lugar em que os negócios são mais evidentes é na assembleia assim também a corrupção porque todo o Orçamento Geral de Estado para ser aprovado corre negócios uma vez que os deputados precisam de senha para sustentar outras actividades”, acusa o secretário-geral da UNTG.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) pondera iniciar nova paralisação na função pública de um mês; 1 a 31 de Março do ano corrente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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