quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Discurso do Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, Mestre Garcia Biifa Bedeta, na Cerimónia de Lançamento de Banco de Dados do Subsistema do Ensino Superior.

 

Mestre Garcia Biifa Bedeta
Bissau, 24 de fevereiro de 2021

Excelentíssimo Senhores Magníficos Reitores das Universidades;

Distintos Funcionários;

Caros alunos;

Distintos Convidados;

Minhas Senhoras;

Meus Senhores!

Em nome do Ministro da Educação Nacional e em meu nome próprio gostaria de saudar a todas e a todos participantes desta cerimónia de lançamento do Banco de Dados do Subsistema do Ensino Superior.

Excelências

O objectivo da criação deste Banco de dados é oferecer o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior as informações estatísticas que permitam conhecer e acompanhar o sistema do ensino superior guineense, disponibilizando dados para o cálculo de indicadores que fundamentam a formulação e a implementação de políticas públicas de formação na Guiné-Bissau.

Assim sendo, o Ministério da Educação Nacional no seu todo e a comunidade educativa visada, sociedade e demais entidades coletivas e particulares, dentro e fora do país, encararão este lançamento de Banco de Dados como um marco histórico, um fenómeno da verdadeira mudança, mudança na elaboração e execução dos planos curriculares do Ensino Superior/ organização dos cursos e formação; mudança na definição de áreas para bolsas de estudos; mudança no controle dos certificados e diplomas, ou seja, vai permitir o Ministério da Educação Nacional proceder com o recenseamento geral de todos os estudantes guineenses dentro e fora do país e suas respetivas áreas de formação. Também, da mesma forma, permitirá o Estado conhecer o número certo dos docentes que atuam no subsistema e consequentemente suas qualificações e, como consequência última, ter uma ideia clara de número de quadros que o país dispõe em cada área.

Excelências,

Como técnico Superior da Educação e na qualidade do Secretário de Estado, quero aqui explicitar algumas preocupações de qualquer guineense minimamente atento.

·       Será que é normal e sensato a Guiné-Bissau não saber quantos dos seus filhos estão a formar dentro e fora do país e em que áreas?

·       Será que é racional o país continuar a assinar memorando de entendimento nas áreas de formação definidas pelos parceiros?

·       Será que é benéfico, para Guiné-Bissau, formar os seus filhos para o desemprego?

·       Será que é razoável o país não saber quantos formando possui em cada área específica?

São questões como estas e de mais outras que nortearam e nortearão a atuação do Ministério da Educação Nacional em busca permanente das soluções consentâneas.

A todos, um bem-haja!

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