Farhat apelidado por populares do seu círculo de “homem que fala e cumpre”, reconstruiu a rua e respetivos passeios bem como fez um pequeno jardim no qual ergueu um busto em memória do Professor Areolino Cruz. O pequeno jardim com o busto do Professor Areolino Cruz, liga a rua à rua Madina de Boé. No largo do jardim construiu bancadas ornamentadas com luzes e murais na parede em homenagem aos ativistas sociais.
O deputado estendeu ainda a sua ação à requalificação de fontenários, esgotos de água e rampas que permitem a passagem dos meios de transportes nos diferentes bairros do círculo eleitoral 24, nomeadamente: Calequir, Chão de Pepel Varela, Cupelum, Tchada, Praça, Rossio e Ilhéu de Reis.
BIOGRAFIA
Hussein Farhat de 62 anos de idade, nasceu na República do Senegal, onde fez os seus estudos primário até ao liceu. Vinha sempre a Guiné-Bissau no período das férias escolares, na época colonial e nos pós independência. Após a independência da Guiné-Bissau em 1974, o seu pai abriu, primeiro uma padaria industrial, ao lado de Nunes Irmão em Bissau, com o propósito de combater a fome que se vivia naquele período. Devido às ligações históricas do seu pai com o PAIGC, decidiu militar-se naquela formação política o que facilitou a sua eleição como deputado da nação na décima legislatura, nas legislativas de março de 2019.
Em 1981, Farhat decidiu ficar em definitivo em Bissau, para ajudar o seu pai na atividade comercial. Quando assumiu os negócios do pai, a família Farhat decidiu abandonar o projeto da padaria, mudando para produtos alimentares o que o tornou hoje num dos empresários mais bem sucedidos da Guiné-Bissau. Além do setor comercial, Farhat também está ligado ao futebol, em particular ao Sporting Clube da Guiné-Bissau, onde foi dirigente e presidente. Assumiu o clube nos meados de 1990, o que permitiu que aquele clube conquistasse vários títulos nacionais.
Em setembro de 2020, com a eleição de Carlos Mendes Teixeira “Caíto” como presidente da Federação de Futebol, Farhat foi nomeado vice-presidente do órgão para a área de administração e finanças, mas passados três meses decidiu apresentar a demissão alegando falta de transparência na gestão de fundos do organismo.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb
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