O centro da CEDEAO para desenvolvimento do género, instituição especializada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental atribui, hoje, quarta-feira, uma soma de seis milhões e trezentos e sessenta mil FCA ao ministério da mulher família e coesão social
O montante foi disponibilizado no quadro do programa de bolsas de excelência criado com intuito de assegurar equidade no género, atribuído às meninas carenciadas com maior aproveitamento nos estados membros que teve início no país em 2010.
Falando no acto da recessão do cheque a ministra da Mulher, Família e Coesão Social, Maria Evarista de Sousa, admitiu a existência no país de famílias carenciadas que não conseguem pôr as suas filhas na escola e por considerar que, as mulheres representam 52 porcentos da população guineense, é a camada mais afectada.
“Para combater esta situação devemos começar pelas jovens raparigas”, disse.
Por seu lado o secretário de estado de plano e integração Social, Domenico Sanca, falou na priorização da educação da mulher que segundo ele é a única forma da emancipação e da promoção da camada feminina.
“Este programa da CEDEAO conhecemos desde o ano de 2010, é um programa extremamente importante na questão do género para a Guiné-Bissau e para os estados membros da CEDEAO. Quem educa uma mulher educa uma sociedade”, afirma Domenico Sanca que revela ainda que esta é a única forma na emancipação e na educação feminina e as mulheres devem ser priorizadas na educação em qualquer país.
O objectivo do referido programa é permitir as meninas elevar seus níveis académicos para melhor contribuírem no processo de desenvolvimento dos seus respectivos estados e da região, com intuito de melhorar a participação das mulheres nas esferas de tomadas de decisões.
De acordo com dados actuais de 2010 a 2015, o programa atribuiu 16 bolsa as meninas guineenses, de 2015 a 2016 e esse número reduziu-se para 13 bolseiros devido a perda de bolsas por algumas que tiveram uma nota de 13 inferior aos 15 valores aceite nos termos de referência estabelecidos pela CEDEAO.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo/Conosaba
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