Bissau, 23 Ago 16 (ANG) - O Ministro do Comércio e Artesanato anunciou hoje que até agora ja foram exportadas mais de 170 mil toneladas de castanha de caju.
"Temos ainda 188 mil toneladas declaradas e prontas para serem exportadas", confirmou António Serifo Embalo durante uma conferência de imprensa, na qual desmentiu as acusações feitas contra si e a instituição pelo empresário Braima Canté.
Segundo o governante, este aumento "muito significante" em termos de exportação daquele produto no pais foi possível graças as medidas implementadas pelo seu pelouro, nomeadamente a fiscalização e institucionalização de um guichet único para atender à todos os processo relacionados com a comercialização e exportação de caju.
Referindo-se à casos de fuga da castanha através da fronteira terrestre , António Serifo Embalo disse que só no final da campanha será possível conhecer a real situação, depois de concluído o relatório ainda em elaboração .
"Existem sinais de que vamos surpreender à todos", sublinhou o ministro que confirmou que as exportações deste ano irão superar "largamente" as do ano transacto.
O ministro destacou que o sucesso também se deve ao bom preço praticado para a compra da castanha junto do produtor que é de cerca de 900 francos, o quilograma.
Entretanto, António Serifo Embalo aproveitou a ocasião para refutar as acusações feitas pelo proprietário da empresa BC Trading,Braima Canté, segundo as quais ele(empresário) terá sido perseguido pelo Ministério do Comércio e Artesanato
O empresário em questão teria sido denunciado em como tentara efectuar a exportação das suas castanhas sem o pagamento das suas obrigações fiscais.
De acordo com o ministro, Braima Canté não tinha documentos legais para proceder a exportação de dois contentores que foram retidas pelos Serviços de Inspecção do Ministério do Comércio.
"O camião da empresa forçou a sua entrada no Porto sem estar munido de documentos exigidos", replicou Serifo Embalo.
Por outro lado, o ministro manifestou a sua estranheza pelo facto de o Ministério Público (MP) ter ordenado a libertação dos contentores em causa, uma vez que o seu proprietário apresentou documentos com assinaturas falsas.
"A Empresa BC Trading falsificou as assinaturas do Director-geral das Alfândegas e do Director do Contencioso na sua quitação", denunciou António Serifo Embalo.
ANG/JAM/SG/Conosaba
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