segunda-feira, 22 de agosto de 2016

POSSIBILIDADE DE EPIDEMIA DE ZIKA AINDA PREOCUPA OMS EM ÁFRICA


Mosquito Aedes carrega o vírus. Foto: Opas

Afirmação é da diretora do sector de doenças contagiosas da Organização Mundial da Saúde; Marta Robalo lembra que todos têm um papel para evitar a multiplicação dos mosquitos que transmitem enfermidades como zika e febre amarela.

Apesar da presença do vírus zika ter sido confirmada em poucos países da África, a possibilidade de uma epidemia no continente ainda preocupa a Organização Mundial da Saúde, OMS.

A presença do vírus já foi confirmada em 70 países. O zika está associado à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia em adultos.

Guiné-Bissau

Em África, casos de zika foram confirmados em Cabo Verde e Guiné-Bissau, país que já reportou também cinco casos de microcefalia desde abril. Uma equipa da OMS esteve recentemente na Guiné-Bissau a analisar várias amostras de mosquitos, sendo que o zika foi confirmado em quatro lotes do mosquito Aedes.

A Rádio ONU ouviu a diretora do Departamento de Doenças Contagiosas da OMS África. De Adis Abeba, Magda Robalo afirmou que há chances de epidemia no continente, sendo que a população tem papel importante na luta contra o mosquito que carrega o vírus.

Limpeza

"Que cada um faça a sua parte para evitar a multiplicação de mosquitos da doença no nosso meio ambiente, nas nossas casas, nos nossos locais de trabalho, nas escolas. Nós sabemos que é preciso uma ajuda do governo e das autoridades nacionais para um combate eficaz, uma luta antivetorial eficaz, mas cada um de nós também pode e deve fazer a sua parte, dar a sua contribuição para reduzir a presença dos mosquitos que transmitem a doença."

A OMS lembra que para prevenir a picada do Aedes, é importante utilizar repelentes e roupas de cores claras que cubram a maior parte do corpo. Para evitar a reprodução do mosquito, é essencial limpar qualquer recipiente onde possa haver água parada, como baldes, tambores, potes, calhas e pneus usados.

Para reduzir o risco de transmissão sexual e potenciais complicações na gravidez, os parceiros e as grávidas, a viver ou a regressar de zonas onde ocorra transmissão ldo vírus zika, devem praticar sexo seguro.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque com Conosaba

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