sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ANP DA GUINÉ-BISSAU MARCADA PARA INICIO DE SETEMBRO

O porta-voz dos 15 deputados dissidentes afirmou, hoje, sexta-feira, que o programa do actual governo dirigido por Baciro Djá vai ser discutido nos próximos dias 1 e 2 de Setembro numa sessão extraordinária a ser marcada por Cipriano Cassamá
Rui Diã de Sousa proferiu estas declarações depois de o encontro que o grupo dos 15 e o Partido da Renovação Social manteve nesta manhã com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá onde adianta, no entanto, que esta é uma data de consenso escolhida pelas partes envolvidas na crise.
“Ao longo do encontro foram avançadas várias ideias. A verdade é que para este encontro a via que elegemos permitiu que chegássemos a uma proposta razoável que responda aos superiores interesses nacionais”, disse Diã de sousa que diz estar confiante nos esforços a serem feitos a nível da ANP para que naquela data o programa seja votado para tirar o país no bloqueio em que se encontra.
Rui Diã de Sousa disse ainda que a formação do governo compete ao presidente da república.
“O que fazemos no momento é debruçar sobre questões fundamentais do país. A formação do governo é da competência de outros órgãos. É ao presidente que compete formar ao governo e é ao presidente indigitar quem ele entender para liderar o executivo, portanto não é da competência do parlamento”, adianta.
Entretanto, numa nota de imprensa da ANP enviada a RSM, o parlamento disse que depois deste encontro, que também envolveu o Partido Nova Democracia (PND), chegou-se a conclusão que o regimento deve ser escrupulosamente observado em matéria de convocação das sessões plenária, nomeadamente, reunir a mesa e a conferencia de lideres da comissão permanente, e que Cipriano Cassamá retém a data de 1 e 2 de Setembro, como proposta para apresentar aos órgão competentes para o efeito da deliberação.
Na mesma nota o parlamento diz que deve ser elegido o dialogo como único meio adequado para a saída da crise prevalecente no país e na ANP.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Conosaba

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