O novo procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Ladislau Embassa, garantiu ontem independência, objetividade e imparcialidade no exercício das suas funções.
"Garanto à sociedade, aos funcionários do Ministério Público, total independência, total objetividade, total imparcialidade no exercício destas funções. É isso que a sociedade espera do Ministério Público, é isso que eu posso garantir à sociedade", afirmou Ladislau Embassa.
O novo procurador-geral da República falava aos jornalistas na cerimónia de passagem de pasta, que decorreu na sede do Ministério Público.
"Nós vamos inaugurar uma nova era num contexto muito complicado, muito difícil, eu diria mesmo num contexto tóxico, atendendo às conflitualidades que existem e que afetam e afetaram todas as instituições do Estado, incluindo o Ministério Público", disse, salientando que conta com todos os funcionários da instituição.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou quarta-feira Ladislau Embassa procurador-geral da República do país até à tomada de posse do novo chefe de Estado guineense, que será eleito nas presidenciais marcadas para 24 de novembro.
Ladislau Embassa ocupava até agora o cargo de presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social guineense.
Na cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, realizada sábado, em Abuja, na Nigéria, tinha ficado decidido que o Presidente guineense tinha de nomear um novo procurador-geral da República e o novo Governo.
O anterior procurador-geral da República do país Bacari Biai apresentou a demissão terça-feira e foi aceite pelo chefe de Estado.
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