terça-feira, 19 de março de 2019

DIRIGENTE DE PS PORTUGUÊS CRITICA FENÓMENO DE ABSTENÇÃO NAS ELEIÇÕES

O dirigente do Partido Socialista Português criticou esta segunda-feira (18 de Março) em Bissau o fenómeno de abstenção nas eleições portuguesa.

Daniel falava em Bissau onde se encontra a convite do presidente de Associação Unida dos Emigrantes Guineenses em Portugal, Causo Balde.

De acordo com Daniel Adrião, os deputados que sentam na Assembleia da República de Portugal representam menos de que metade dos eleitores devido os números de abstenção.

O fenómeno muito preocupante na minha perspectiva, que tem vindo a crescer muito em Portugal, tem sido o fenómeno de abstenção cada vez há menos portugueses a votar, não há eleições que se passa que a abstenção não bate o novo recorde. Actualmente os deputados que sentam na Assembleia da República de Portugal, já representa menos de que metade dos eleitores, porque se somamos a abstenção, os votos brancos e dos partidos que não tiveram votação suficientes para ter a representação parlamentar, isso já representa mais de que 50% do eleitorado, que efectivamente não votou naqueles que hoje estão na Assembleia da Republica em representação do povo”, apontou.

No entender do Daniel Adrião, todos os candidatos dos partidos “devem ser sujeitos a um processo prévia de eleição primária, onde a base social do apoio do partido é chamada a pronunciar-se, isto é, a decisões não são chamadas apenas pelas cúpulas do partido muitas das vezes pelo líder, porque eu entendo que só assim é que os candidatos a titular dos cargos políticos têm verdadeira legitimidade e os seus poderes imana efectivamente das vontade de base”, confidenciou.

Segundo ele, há um grande défice de confiança hoje em dia dos cidadãos e os seus políticos. “Os cidadãos, algumas vezes, não sentem representados pelos seus políticos e a única forma de voltar a ganhar esta confiança dos cidadãos é abrir o sistema politico, tornar cada vez mais transparente e participativo. Eu defendo que os partidos devem ter paredes dos vidros e não deve haver o muro e portão entre os partidos políticos e os povos”.

Por:Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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