sábado, 24 de novembro de 2018

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DA GUINÉ-BISSAU DIVULGA QUADRO JURÍDICO QUE REGULA SECTOR DE MICROFINANÇAS

O Secretário de estado do tesouro afirmou esta sexta-feira (23 de Novembro) que o sector de micro-finanças na UEMOA conheceu um desenvolvimento ímpar devido a implementação do quadro jurídico que regula o funcionamento dos sistemas financeiros descentralizados.

Suleimane Seidi falava no encerramento do seminário de divulgação do quadro jurídico aplicável aos sistemas financeiros descentralizado que vinha decorrendo desde passado dia 19 deste mês organizado pela agência de supervisão de actividades de poupança e microfinanças.

“ O sector de microfinanças na União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) conheceu um desenvolvimento ímpar devido a implementação do quadro jurídico que regula o funcionamento dos sistemas financeiros descentralizados da UEMOA e a fiscalização especifica aplicada aos mesmos”, disse para depois explicar que “o seminário tem por objectivo reforçar a estabilidade do sector para garantir maior protecção a clientela do sistema financeiro descentralizado, o respeito pelas instituições de microfinanças das normas internacionais em vigor”, diz o Secretário de estado do tesouro.

Por sua o director de agência principal de BCEAO Lassana Sambu sublinhou que a taxa de utilização de serviço de microfinanças no GB é de 1% contra 19% na UEMOA.

“ A taxa de serviços bancários a nível da união está 14%, na Guiné-Bissau está 10%, taxa de bancarizaçao 17% na união e na Guiné-Bissau está em 10% e pior ainda, a taxa de utilização de serviço de microfinanças que é de 19% na união, na Guiné-Bissau é de 1%. Significa que os instrumentos adquiridos no seminário tem que ser utilizado para fazer funcionar as microfinanças”, sublinhou.

A inclusão financeira, particularmente o microcrédito, representam um poderoso veículo de empoderamento das populações mais desfavorecidas, particularmente os jovens e mulheres oferecendo oportunidades únicas de elevação da qualidade de vida dos seus beneficiários consequentemente contribuir na diminuição da tendência do êxodo rural.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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