Bissau, 05 Jan 22 (ANG) – A 2ª vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) deseja que o Orçamento Geral do Estado(OGE) para o ano económico 2022 seja executado para resolver os problemas que afetam o país.
O desejo de Adja Satú Camará Pinto foi revelado hoje na cerimónia de cumprimentos de novo ano ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Satú Camará informou que durante a aprovação final e global do OGE/2022, a mesa de ANP defendeu o reforço de verbas para o setor privado, saúde e educação no sentido de garantir a paz social, sobretudo nos sectores da saúde e educação.
Pediu ao Presidente da República para usar a sua influência para a realização desse desejo.
“Enquanto Presidente da República, tem uma elevada responsabilidade nessa matéria. A vossa atuação deve servir de guia para todos os titulares de órgãos de soberania e para toda a sociedade”, disse Satú Camará.
Na ocasião, desejou ao Presidente da República, saúde e visão para conduzir o país rumo à estabilidade, desenvolvimento e que haja entendimento entre órgãos de soberania.
O OGE/2022 é estimado no valor de cerca de 246 mil milhões de francos e regista um défice de cerca de 67 mil milhões de francos cfa.
Por sua vez, o chefe de Estado,Umaro Sissoco Embaló disse esperar que a Xª Legislatura da ANP contribua, cada vez mais, para se prevenir da radicalização política no seu seio e que promova “debates serenos” sobre questões de intersse nacional, e não cair na agitação política.
“Os guineenses precisam de apaziguamento social, não precisam do agravamento de tensões sociais e muito menos de fraturas políticas”, referiu Embaló.
O Presidente da República ainda destacou que na Guiné-Bissau, a liberdade de expressão e de imprensa constituem um direito adquirido e inquestionável e que deve ser usado com responsabilidade, respeitando as instituições da República, a honra e bom nome das pessoas e a própria Deontologia dos profissionais da comunicação social.
Acrescentou que a classe jornalística tem um papel importante a desempenhar na consolidação da paz civil no país.
O Chefe do Estado disse que a Guiné-Bissau conseguiu, no ano findo, reerguer a sua imagem no concerto das Nações deixando de ser aquele país que vivia de políticas cíclicas e que por isso mesmo se sujeitava ao acompanhamento permanente da comunidade internacional.
“O nosso país conseguiu reergueu-se e recuperou a sua autoestima, o respeito dos países amigos, as instituições internacionais”, salientou, apelando aos guineenses para continuarem a trabalhar para a promoção do bem comum.
Conosaba/ANG/DMG/ÂC//SG
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