O Presidente de Sindicato de Base dos funcionários do Ministério das Finanças volta a acusar o ministro da tutela de nepotismo e de estar a proceder a constatação desleal das pessoas dentro do aparelho de Estado.
As denúncias do presidente sindical foram proferidas, hoje, durante uma conferência de imprensa que visa também exigir a colocação formal de todos os funcionários em regime de estágio há mais de 4 anos nas finanças.
Malam Homi Indjai disse que existe grande disparidade no pagamento de salário dos recém-colocados.
“O Ministro Fadiá assina contrato com as pessoas que trouxe de casa que provavelmente são familiares, amigos e outros filhos dos membros do governo que recebem até 230.000 francos CFA”, acusa o sindicalista.
O responsável sindical acusa ainda o Secretário-geral do ministério de produzir um circular, sob orientações do ministro, que impede a entrada dos funcionários não seleccionados pelos directores gerais.
“Vença Mendes produziu um circular no dia 29 de Julho de 2021onde instruiu os directores gerais no sentido de impedir a entrada de funcionários que não estão seleccionados para os próprios directores gerais, e também no mesmo circular a partir desta data vão receber salários apenas as pessoas que estão na lista que directores gerais entregaram”, explica.
Quase um ano, o Sindicato de Base do Ministério das Finanças está em greve exigindo que o ministro cumpra com o memorando de entendimento assinado no ano passado.
Hoje, o sindicato veio ao público exigindo a contratação de todos os membros em regime de estágio. Segundo os documentos que a RSM tem acesso, o contrato de trabalho destes funcionários era de 6 meses, mas o limite foi excedido.
Por: Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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