O Sindicato de Base dos Guardas Prisionais denunciou um alegado desvio de mais de 4.750 mil francos cfa na Direção-Geral dos Serviços Prisionais e Reinserção Social.
Em declaração à rádio Capital FM, o secretário-geral do sindicato indicou que o dinheiro em causa foi uma subvenção do governo para a compra de colchões e confeção de camas para os três estabelecimentos prisionais do país, nomeadamente em Bissau, Mansoa e Bafatá.
Donato Bacali disse que dispõem de um mandato, dando conta que o pagamento foi efetuado desde 11 de maio último e o dinheiro foi depositado numa conta do BDU.
“Quando confrontámos o diretor-geral com a situação, ele disse não ter conhecimento sobre o assunto. Só que continuámos a investigar e tivemos a informação de que o DAF (Diretor administrativo e financeiro) do ministério pegou em tal dinheiro e entregou nas mãos do atual DG, Ibraima Djaló”, declarou.
Sendo assim, o sindicato considera que não há alternativa a não ser continuar com o processo e entregá-lo ao Ministério Público para ajudar a investigar o paradeiro daquele fundo.
No entanto, Donato Bacali referiu que os serviços prisionais da Guiné-Bissau deparam-se com vários problemas e o dinheiro desbloqueado para ajudar a ultrapassar os mesmos “não pode simplesmente perder” de forma misteriosa.
O jornal “Nô Pintcha” está a tentar ouvir a reação do diretor-geral do Serviços Prisionais e Reinserção Social, Ibraima Djaló, coisa que ainda não conseguiu. Contamos trazer mais detalhes sobre o assunto assim que for possível falar com aquele responsável.
Ibraima Sori Baldé
Conosaba/jornalnopintcha
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