O ministro do Comércio da Guiné-Bissau, Tcherno Djaló, disse hoje que o país já exportou mais de 200 mil toneladas de castanha de caju, ultrapassando as expectativas previstas para a campanha deste ano.
"Este ano conseguimos um resultado encorajador a nível da campanha de caju, porque conseguimos ultrapassar de longe a expectativa e conseguimos também bater um recorde da exportação, estamos já acima de 200 mil toneladas da castanha de caju exportada" disse Djaló
O ministro salientou que este aumento da exportação vai afetar positivamente a economia do país, "bem como o setor privado e os produtores".
O governante falava à margem da cerimónia de apresentação da comissão organizadora da 2.ª edição do mês do consumo de produtos locais no espaço da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).
A comissão é formada pelos técnicos de diferentes departamentos do ministério e incluindo elementos das organizações não-governamentais ligadas às instituições financeiras e à Câmara do Comércio da Guiné-Bissau.
O ministro do Comércio recordou que a sua primeira prioridade, após assumir funções, foi de salvar a presente campanha de comercialização da castanha de caju, que "se encontrava numa situação muito delicada".
"Mas, com a ajuda de todos os funcionários, conseguimos estes resultados encorajadores, porque ultrapassamos de longe as expectativas, dado que conseguimos bater o recorde de 200 mil toneladas de caju exportado", frisou.
O ministro assegurou que vai prosseguir com os trabalhos de reestruturação e reorganização da instituição que dirige, para permitir que o ministério esteja à altura de desempenhar a sua função.
Os últimos dados do mapa de controlo das exportações de castanha de caju, a que a Lusa teve acesso, indicam que a castanha declarada para exportação até 26 de setembro é de 182.517 toneladas e a quantidade já exportada é de 162.980 toneladas.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau, motor do crescimento económico do país, e da qual depende direta ou indiretamente 80% da população guineense.
Conosaba/Lusa
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