Uma missão virtual do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai realizar de 28 setembro a 11 de outubro de 2021, a primeira das três avaliações da execução do programa de referência à Guiné-Bissau acordado em julho deste ano, anunciou esta quarta-feira o ministério das Finanças.
A segunda avaliação deve acontecer em dezembro próximo e a terceira no primeiro trimestre de 2022, em março. A missão chefiada por José Gijon vai integrar três economistas, nomeadamente, Loenardo Perez, Koon Tee e Harold Zavarce e poderá incluir ainda técnicos ligados ao FMI.
Na nota à imprensa que O Democrata consultou, lê-se que dada as circunstâncias da pandemia que impõe medidas restritivas de mobilidade internacional, a primeira avaliação realizar-se-á por videoconferência.
“Este programa monitorizado pelo corpo técnico do FMI irá impulsionar as reformas formuladas pelo governo de Bissau, visando estabilizar a economia , melhorar a competitividade e reforçar a governação”, adianta o comunicado.
A missão realizará várias reuniões com diferentes instituições públicas e privadas do país, designadamente, o ministério das Finanças, o Tribunal de Contas, o Alto Comissariado para a Covid-19, o ministério dos Recursos Naturais e Energia, o ministério da Função Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social e o ministério da Economia, Plano e Integração Regional.
Para além das instituições públicas e privadas da Guiné-Bissau, a delegação deverá igualmente manter contatos com diferentes parceiros financeiros multilaterais, nomeadamente, a União Europeia (EU), o Banco Mundial (BM), o Banco Central dos Estados da África Ocidental( BCEAO), o Banco Oeste Africano de Desenvolvimento ( BOAD), o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), e parceiros bilaterais: França, Portugal, Espanha, Estados Unidos da América e Reino Unido.
Há três anos que a Guiné-Bissau não dispunha de um programa com o Fundo Monetário Internacional, entretanto foi retomado em junho último, na sequência das conversações e de uma avaliação positiva do primeiro trimestre deste ano feita pelo Corpo Técnico dessa organização.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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