O Governo da Guiné-Bissau prolongou hoje o estado de calamidade no país até 10 de outubro devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, segundo um decreto divulgado à imprensa.
No decreto, o Governo explica que, apesar de nos últimos dias ter sido registado um decréscimo do número de novos casos e mortes diárias, a "taxa de positividade" constitui ainda "motivo de preocupação, assim como o número de doentes internados", que continua elevado.
"Aliás, o nível de internamento está acima de 50% da capacidade nacional, o que nos coloca numa situação de rutura iminente, razão pela qual ainda se revela necessário assegurar a redução da propagação do vírus para um nível controlável, sob pena da situação se descontrolar a qualquer momento", salienta o Governo.
O decreto mantém a máscara como de uso obrigatório para pessoas com idade superior a 11 anos na via pública, espaços fechados de acesso público, transportes coletivos de passageiros, estabelecimentos de ensino e mercados.
O Governo recomenda também aos serviços públicos e privados a dispensar funcionários ou trabalhadores não essenciais, "salvaguardando o seu vínculo laboral e todos os direitos inerentes".
O decreto informa também que os certificados de vacinação não substituem os certificados de teste, que continuam a ser exigidos para entrar ou sair do país.
Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou mais de 6.000 casos de covid-19 e 135 vítimas mortais.
Os últimos dados indicam que há 675 casos ativos no país e 50 pessoas internadas.
Conosaba/Lusa
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