Bissau,23 Set 21(ANG) – O Presidente da República convidou aos guineenses a uma reflexão profunda e permanente sobre a melhor forma de preservar a unidade nacional e coesão permanente.
“Ao celebrarmos o dia da independência nacional, num contexto de estado de calamidade, convido todos os guineenses à uma reflexão profunda e permanente sobre a forma de melhor preservarmos a unidade e coesão nacional”, disse o chefe de Estado na sua mensagem alusiva a comemoração dos 48 anos da independência da Guiné-Bissau que se assinala no dia 24 de Setembro.
O Presidente da República defendeu a preservação da estabilidade política, o fortalecimento das instituições democráticas, a melhoria dos indicadores socio-económicos, nomeadamente os de desenvolvimento humano e de crescimento económico, em prol do bem-estar social da população.
“É por esta razão que, coloquei toda a minha energia ao serviço do povo guineense, com objectivos definidos por ocasião da minha investidura ao mais alto cargo da nação guineense, fruto da confiança que depositaram em mim. Essa é, e continuará a ser, a minha nobre missão, enquanto Chefe de Estado, para a qual não pouparei esforços”, salientou.
Umaro Sissoco Embaló sublinhou que uma estabilidade político-institucional e contínua consolidação do Estado de direito democrático, fazem da Guiné-Bissau um país potencialmente atractivo para o investimento estrangeiro directo, com impacto sobre o seu desenvolvimento social e económico.
“Em 2020, iniciamos um novo ciclo político que coincide com uma clara mudança de geração. De uma geração que enfrentou os fracassos registados ao longo dos 48 anos de independência, para uma geração que, hoje, está determinada em traçar um novo rumo para a Guiné-Bissau. Não é por acaso que chamei à esta geração- que é minha- Geração de Concreto”, frisou.
Para o chefe de Estado, hoje, os guineenses estão mais orgulhosos do que nunca, de verem resgatada a credibilidade interna e externa do país, através de uma plena integração sub-regional, regional e internacional do Estado, com destaque para a dinâmica da diplomacia guineense que, visa aumentar o nível de respeitabilidade e de confiança do país no mundo.
“Temos o dever e a responsabilidade, enquanto cidadãos e patriotas, de preservar as conquistas que vamos alcançando e o respeito que vamos granjeando em África e no mundo, o que requer a implementação de acções mais enérgicas e eficientes, no plano interno, com especial destaque para a luta, sem tréguas, contra a corrupção e a injustiça”, disse.
O Presidente da República admite que se assim for, os guineenses, em conjunto e numa sinergia, poderão criar as condições necessárias e indispensáveis para a promoção e valorização do capital humano, que diz constituir o motor principal para o desenvolvimento dos sectores sociais, como a saúde e educação, e infraestrutras, do sector produtivo e da economia digital.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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