O presidente da formação política Conselho Nacional Africano (CNA), Braima Djaló “Obama”, pediu ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, para demitir o governo liderado por Nuno Gomes Nabian ou proceder e a uma remodelação “profunda”, colocando na governação pessoas ou técnicos à altura de fazer a Guiné-Bissau avançar.
Braima Djaló disse que jamais o CNA apoiaria um governo que aterroriza o povo e não garante a paz social. Adiantou que o seu partido não está disposto a integrar nenhum governo desta natureza, porque “ têm “projetos concretos” para convencer os eleitores a votarem nos seus programas.
“A paz social tem seus custos e é preciso investir muito para que os cidadãos guineenses tenham a paz social que está a degradar-se cada dia que passa na Guiné-Bissau, razão pela qual é necessário trabalhar seriamente na boa governação”, disse.
O líder do CNA falava em conferência de imprensa, esta terça-feira 21 de setembro de 2021, na qual denunciou que o país está inseguro a todos os níveis.
Em relação ao boicote dos trabalhos no hospital nacional Simão Mendes pelo sindicato dos Quadros Superior de Saúde (SINQUASS) e o Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA), Braima Djaló lamentou e disse que a nova vaga de greve de 30 dias convocada pela União Nacional de Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) de que essa paralisação revela que o governo de Nuno Gomes Nabian “não é um governo negociador”, porque “a governar é uma negociar permanente com os sindicatos”.
Para Djaló as infraestruturas, sobretudo as rodovias, que estão a ser construídas, representa um “atentado à nação”.
“Estão a utilizar o dinheiro do erário público e a entregar os bens deste país a um grupo de incompetentes, fingindo que estão a construir estradas, portanto isto é um atentado contra este povo e é tudo mesmo destruir a nação”, afirmou.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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