Tensão e confusão intensas em Conacri, a capital conacri-guineense. Uma tentativa de golpe de Estado está em curso. O presidente Alpha Condé foi preso, segundo as informações.
A situação é confusa. Em foto e vídeo que circulam nas redes sociais, vê-se a camisa Alpha Condé desbotada, sentada num sofá de uma das salas da Presidência.
Um soldado se dirigiu a ele chamando-o de “Excelência” e pedindo-lhe que diga se terá sido brutalizado, o Chefe de Estado não disse uma ûncia palavra.
Uma fonte próxima do presidente da Guiné-Conacri reconheceu que este está nas mãos dos insurgentes. Mas em sua comitiva, nenhuma outra fonte confirma a informação.
Num segundo vídeo postado nas redes sociais, que ainda não conseguimos autenticar, vê-se o Coronel Mamady Doumbouya, comandante das forças especiais do exército a anunciar a dissolução das instituições e a criação de um “Comité Nacional da União e do Desenvolvimento – CNRD”.
No entanto, mais ninguém confirma que Alpha Condé tenha sido realmente deposto no momento, ou que os confrontos tenham acabado. Nada foi transmitido pela RTG, rádio e televisão nacionais. Em sua página do Facebook, o Ministério da Defesa conacri-guineense publicou um comunicado a dizer que os agressores foram repelidos.
O governo pediu que os cidadãos tivessem calma e que era preciso cautela. Segundo várias fontes, os soldados amotinaram-se no domingo. Tiros foram ouvidos no centro da cidade, não muito longe do palácio presidencial, do Ministério da Defesa e do quartel-general do exército. Os primeiros tiros foram ouvidos nas primeiras horas do dia.
No início da tarde, todos os quartéis, como o “Camp Alpha Yaya”, estavam sob forte proteção e a segurança foi reforçada em torno das residências dos oficiais conacri-guineenses.
As pessoas ficaram confinadas nas suas casas no início da tarde. Por enquanto, esses eventos dizem respeito apenas à península de Kaloum. A calma prevalece nos subúrbios de Conakry.
Contatado por RFI, um morador de Kaloum que pediu anonimato, testemunhou: “Desde manhã estamos em casa, não saíamos… Ouvimos primeiro tiros por todo o lado, da esquerda à direita… Ninguém consegue sair. Ouvimos sons de armas pesadas em direção ao palácio presidencial que nunca ouvi, exceto nas guerras. “
O Democrata/rfi/Conosaba do Porto
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