sexta-feira, 10 de junho de 2016

DR. BACIRO DJÁ ACUSA O ANTIGO GOVERNO DE COMETER DERRAPAGEM E PROMETE ACCIONAR MECANISMOS PARA ESCLARECIMENTO

O primeiro-ministro, Baciro Djá, promete accionar mecanismos para esclarecimento de “derrapagem constatada no ministério das finanças durante o exercício do anterior governo”



Baciro Djá, que falava, ontem a noite, durante as celebrações de mais um aniversário da declaração da independência dos EUA, pede ainda o continuo apoio da comunidade internacional na área económica e financeiro “apesar de a grave derrapagem constatada nas finanças pública como foi afirmado pelo Fundo Internacional Monetário”.


“Vimos confirmar o nosso total empenho em garantir a continuidade do estado defendendo, desde já, o total esclarecimento destes assuntos em sede própria”, afirma Baciro Djá que afirma ainda que sem apoios os esforços no combate a corrupção e impunidade serão ameaçados e comprometidos nos esforços da edificação de um verdadeiro estado de direito democrático.

De acordo com informações, o governo anterior ignorara o conselho do FMI ao desencadear “a compra de empréstimo mal parados” e na sequência deste comportamento a instituição financeira anunciou que vai reter os seus pagamentos futuros com a Guiné-Bissau, a menos que o governo recue na sua decisão de compra destes empréstimos.

Entretanto, na sua página no facebook, o antigo ministro das finanças, Geraldo Martins, desmente a notícia sobre a suspensão dos desembolsos do Fundo Monetário Internacional à Guiné-Bissau é falsa.

“No FMI decisões desta natureza apenas são tomadas pelo Conselho de Administração. A última vez que este Conselho se debruçou sobre a Guiné-Bissau foi em 10 de Julho de 2015”, explica Geraldo Martins.

No entanto, o chefe do governo, que depois de tomar posse foi desencadeada várias reivindicações, inclusive da barricada dos membros do antigo governo na prematura, afirma ainda que a luta do seu executivo é contra o tráfico de drogas, ao branqueamento de capitais e ao terrorismo.

“ (…) Continuamos a precisar da ajuda substancial da comunidade internacional para o combate ao desemprego jovem, na luta contra as grandes endemias e no reforço do sistema nacional de educação”, refere.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo

radiosolmansi/Conosaba

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