País de língua oficial portuguesa participa pela primeira vez como observador do evento, que vai até 1 de julho; São Tomé e Príncipe é outra nação lusófona também presente pela primeira vez.
A Guiné-Bissau enviou um representante à sessão do Conselho de Direitos Humanos, que está a ocorrer em Genebra, na Suíça. Este ano, o órgão da ONU também comemora 10 anos de sua criação.
É a primeira vez que a Guiné-Bissau participa como observador da sessão, o que está comemorando ao lado de outra nação de língua oficial portuguesa, São Tomé e Príncipe, como contou à Rádio ONU, de Genebra, o segundo secretário da Missão da Guiné-Bissau junto às Nações Unidas, Ernestino Mango.
Mutilação Genital Feminina
"Das 13 Convenções e os Protocolos de Direitos Humanos, a Guiné-Bissau ratificou 10, o que demonstra, de uma maneira inequívoca, o engajamento internacional do país sobre as questões dos direitos humanos. E a nível interno, o país tem promovido várias iniciativas legislativas para a promoção de direitos humanos. Devo aqui mencionar, particularmente, a criminalização da mutilação genital feminina e a lei contra a violência doméstica e ainda a política do gênero, entre outros."
A sessão do Conselho de Direitos Humanos foi aberta na segunda-feira pelo alto comissário Zeid Al Hussein. Ele ressaltou os desafios enfrentados pela comunidade internacional no momento e disse que é preciso vontade política para acabar com os conflitos e guerras ao redor do mundo.
Zeid afirmou que a comunidade global está sendo atacada pelo ódio. Ele citou ainda casos de violações dos direitos humanos em conflitos no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo.
Ao falar de Moçambique, Zeid chamou a atenção para um retorno a um quadro de violência após relatos de raptos, execuções sumárias e uma vaga de deslocamentos que estão a tirar as pessoas de suas casas devido a combates entre tropas do governo e integrantes da Renamo.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque/Conosaba
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