Os quatro portugueses que viajaram na flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza deverão ser libertados ainda este domingo. Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves, recorde-se, foram detidos após as suas embarcações terem sido intercetadas pelas forças israelitas.
Os quatro portugueses - Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves - que seguiam na Flotilha Global Sumud com destino a Gaza deverão ser libertados ainda este domingo, de acordo com informação avançada pela SIC Notícias e pela CNN Portugal.
Segundo a CNN Portugal, que cita fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, os portugueses deverão ser libertados ainda hoje. No entanto, Israel ainda não confirmou oficialmente a libertação dos ativistas.
O Notícias ao Minuto contactou o Ministério Português dos Negócios Estrangeiros e aguarda resposta.
De recordar que as cerca de 50 embarcações que faziam parte da flotilha humanitária foram intercetadas entre quarta-feira e quinta-feira.
Sabe-se também que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, enviou uma mensagem à mãe, onde dizia estar "sem comida e água há 48 horas".
"Mãe, estou bem, mas não nos tratam bem, sem comida nem água durante 48 horas. Convoquem manifestação", terá pedido a deputada, numa mensagem escrita à mão que foi entregue à mãe da deputada pelo cônsul, que informou ainda que Mariana estaria numa cela com outras 12 pessoas.
Também a organização da Flotilha Global Sumud adiantou que os participantes "relataram várias formas de maus-tratos e agressões por parte dos guardas prisionais" na prisão de Ketziot, no deserto do Negev, no sul de Israel.
Na plataforma de mensagens Telegram, o grupo alertou ainda para a "falta de acesso a água potável" e que "medicamentos estão a ser retidos".
Além dos portugueses, foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisinos, 15 brasileiros e 10 franceses, bem como cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre muitos outros.
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