Os assistentes dos pacientes internados no maior centro hospitalar do país consideram dolorosa a situação provocada pela greve da Frente Social, cujo impacto tem sido enorme no setor da saúde.
As declarações foram recolhidas esta segunda-feira, em Bissau, numa reportagem da Rádio Sol Mansi, realizada nas instalações do Hospital Nacional "Simão Mendes", no dia em que teve início mais uma vaga de greve, desta vez com a duração prevista de 10 dias.
Tanto os assistentes como os próprios pacientes exigem que o Governo crie mecanismos eficazes para negociar com os sindicatos, no sentido de ultrapassar a paralisação, que já se prolonga por duas semanas.
Entretanto, a nossa reportagem ouviu também Bubacar Cissé, diretor dos Serviços de Emergência do Hospital Nacional “Simão Mendes”, que confirmou a adesão dos médicos à greve. Segundo ele, estão a ser garantidos apenas os serviços mínimos.
Questionado sobre rumores de uma possível substituição dos médicos em greve por estagiários, o diretor dos Serviços de Emergência disse desconhecer qualquer decisão nesse sentido, mas alertou que, caso se confirme, será uma situação grave.
A Frente Social, organização que reúne os sindicatos dos setores da educação e saúde, iniciou esta segunda-feira a quinta vaga de greve nos setores que representa.
O Hospital Nacional "Simão Mendes", que outrora se encontrava cheio de pacientes à procura de atendimento médico, está hoje praticamente deserto.
RSM: 23/06/2025

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