A PLAN International reafirma o seu compromisso em combater a gravidez precoce na Guiné-Bissau, através da promoção da disciplina de educação sexual compreensiva no currículo escolar nacional. A organização trabalha em parceria com o governo para tornar essa disciplina uma realidade em todas as escolas do país.
A afirmação foi feita esta terça-feira, 24 de junho, pela diretora de Comunicação e Engajamento Jovem da PLAN, Tania Pereira, durante o encerramento de uma formação de dois dias realizada em cacheu. A formação, dirigida a jornalistas de várias regiões do país, integra-se no projeto “nha saúde e meus direitos”, que tem como objetivo sensibilizar e capacitar a sociedade sobre temas ligados à saúde sexual e reprodutiva.
“É doloroso ouvir relatos de meninas que engravidam precocemente ou que perdem a vida por falta de informação sobre como proteger o próprio corpo”, lamentou Tania Pereira, defendendo o envolvimento de todos na luta contra este fenómeno, que considera devastador para o futuro das crianças e jovens guineenses.
Segundo Pereira, os dados recolhidos pela plan international são preocupantes e mostram que a gravidez precoce continua a ser um verdadeiro pesadelo no país.
Durante a cerimónia de encerramento, o jornalista Mamadú Candé, em representação dos formandos, apelou aos profissionais da imprensa a assumirem o papel de multiplicadores de conhecimento, ajudando a levar a mensagem às comunidades mais distantes.
Com a introdução da educação sexual compreensiva nas escolas, os conteúdos serão adaptados a cada faixa etária, permitindo que os alunos compreendam melhor os cuidados com o corpo, conheçam os seus direitos e saibam identificar situações de abuso, assédio ou pressão para casamentos forçados, contribuindo assim para a prevenção da gravidez precoce.
RSM: 25 06 2025



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