domingo, 23 de fevereiro de 2025

Guiné-Bissau: PAI-Terra Ranka e API pedem à CEDEAO respeito pelo quadro constitucional






Na Guiné-Bissau, uma delegação da CEDEAO chega a 23 de Fevereiro para mediar a crise política centrada nas eleições presidenciais. No dia anterior, as plataformas PAI Terra-Ranka e API reuniram-se para discutir a data do fim de mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló.

Numa frente única, as plataformas de partidos opositores ao Presidente Embalo querem falar à mesma voz.

Querem, por exemplo, dizer à CEDEAO que as eleições legislativas e presidenciais devem ser marcadas para dentro de 90 dias.

O Presidente Embalo já disse que as eleições gerais terão lugar em Novembro.

As duas plataformas político-partidárias, API e PAI Terra Ranka, mais a Frente Popular, que junta sindicatos e organizações juvenis, querem que a CEDEAO ajude no restabelecimento do parlamento, pelo menos, ao nível da Comissão Permanente.

Seria a Comissão Permanente do parlamento que vai agilizar a realização de eleições no Supremo Tribunal de Justiça, para a escolha de uma nova direção daquele órgão judicial, e na Comissão Nacional de Eleições, para a escolha de um novo secretariado executivo.

Para as duas plataformas políticas é impensável ir às eleições gerais sem uma nova direção no Supremo Tribunal e na Comissão Nacional de Eleições.

No comunicado conjunto, as duas plataformas políticas pedem ainda às forças de defesa e segurança que se mantenham equidistantes do jogo político.

Num outro desenvolvimento, o primeiro-ministro do Senegal, Ousmane Sonko, encontra-se em Bissau para uma visita de algumas horas a convite do seu homólogo guineense, Rui de Barros.

Sonko reuniu-se, durante largas horas, com o Presidente Umaro Sissoco Embalo. No final, os dois dirigentes disseram aos jornalistas que falaram essencialmente da necessidade de a Guiné-Bissau e o Senegal continuarem a ajudar a buscar a paz para a região senegalesa de Casamance.

Conosaba/rfi.fr/pt/








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