terça-feira, 29 de maio de 2018

30 JOVENS GUINEENSES VÃO ESTUDAR NO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA - PORTUGAL


Trinta jovens guineenses partem hoje para Portugal para estudar no Instituto Politécnico de Beja (IPB), que tem uma parceira com uma organização juvenil da Guiné-Bissau, cujo objetivo é apostar na formação dos guineenses.

Ericsson Mendonça, coordenador adjunto da ONG guineense Tchintchor, indicou que os 30 jovens vão juntar-se aos 60 que já se encontram no IPB, "onde se estão a formar para servir a Guiné-Bissau".

"Tentamos, à nossa maneira, ajudar a criar bons cidadãos para Guiné-Bissau", defendeu Mendonça, explicando uma série de procedimentos que a Tchintchor faz antes de decidir dar uma oportunidade ao jovem estudante.

Afirmou que desde que a Tchintchor firmou um protocolo com a IPB, em 2015, já recebeu mais de 500 candidatos às vagas, mas até hoje apenas vão entrar 90.

O candidato à vaga é submetido a uma entrevista e uma prova escrita sob a responsabilidade da Tchintchor e se for aprovado é ainda testado através de uma outra prova escrita já sob a coordenação do IPB.

Essa prova é avaliada em Portugal.

Ultrapassadas essas etapas, o candidato viaja para Portugal e é inscrito no IPB com o estatuto de estudante internacional, com condições especiais, com direito ao alojamento gratuito, mas pagando uma propina anual de 1.100 euros.

Conosaba/Lusa

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