Bruxelas - A Bélgica pede a abertura "imediata" de uma investigação sobre a vala comum onde mais de 400 corpos foram descobertos em Maluku, no subúrbio de Kinshasa, soube a PANA de fonte oficial.
Num comunicado transmitido à imprensa, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, pediu que um inquérito independente e credível seja imediatamente efectuado para elucidar este sórdido caso.
O chefe da diplomacia belga disse que a descoberta da vala comum levanta numerosas questões às quais "o povo congolês e a comunidade internacional têm o direito de esperar por respostas claras".
Organizações não Governamentais congolesas, indicam que os cadáveres seriam de manifestantes mortos pelas forças da ordem congolesas durante manifestações populares de Janeiro contra a revisão da constituição, uma manobra que deveria permitir ao Presidente Joseph Kabila disputar um terceiro mandato no termo do actual em 2016.
Segundo as populações vizinhas do local da vala comum, os corpos foram transportados em veículos que utilizavam insígnias oficiais das autoridades de Kinshasa.
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