Os dois navios de patrulha marítima da Brigada Costeira da Guarda Nacional encontram-se, há mais de dois anos, por falta de dinheiro, em terra seca, concretamente na parte de cima de Ponte Cais e Pindjiguiti, em Bissau, constatou o Capital News.
O CNEWS soube que uma das razões da inatividade dos navios prende-se com a falta de uma soma em dinheiro estimada em dois milhões e quinhentos e trinta e oito mil e 400 Francos CFA. O valor em causa seria usado para a compra de combustível na quantia de três mil e 800 litros de gás óleo, para o mínimo funcionemtos dos dois barcos.
Contactada pelo Capital News, uma fonte do Comando Geral da Guarda Nacional (GN) disse que todas as diligencias foram feitas para fazer voltar a funcionar os navios em causa, mas sem êxito.
Face a esta realidade, a fonte assegurou que os barcos foram retirados das águas para evitar o seu afundamento, pelo longo período em que estão parados.
“Ao todo, necessitamos de apenas 19 mil Euros para os trabalhos de recuperação de barcos, mas até agora ninguém nos respondeu”, lamentou a fonte.
Em consequência desta situação, as águas territoriais da Guiné Bissau “estão despidas de qualquer serviço de vigias e patrulhas”, assegurou a fonte, adiantando que neste momento mais de mil canoas de pesca artesanal estão nas águas da Guiné Bissau.
“Neste momento, assintidos todos os tipos de actividades de Pescas no alto mar com destaque para canoas de pescas artesanais do Gana, Guiné Conacry, Senegal, Mali e Serra Leoa”, denunciou a fonte.
A fonte disse ainda que a Brigada Costeira da Guarda Nacional necessita de momento, no mínimo, de duas vedetas rápidas que seriam colocadas no Ilhéu e Mel e Canefaque, sito no sector de Cacine, região de Tombali, no sul do país.
Em relação ao norte do país, a fonte informou que está em curso a instalação de um Comando da Brigada Costeira em Sucudjaque, ou seja em Budjedet, uma das localidades do setor de São Domingos, região de Cachéu, uma das localidades estratégicas para o controlo de entradas e saídas de barcos de grande porte e as pirogas.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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