A Ministra de Justiça de Governo de Aristides Gomes foi ouvida, hoje, na vara crime do Ministério Publico, sobre o paradeiro da viatura “Toyota Prado” ofertada pelo PNUD ao Governo
A audiência durou mais de quatro horas de tempo. Ruth Monteiro foi acompanhada pelo seu advogado e familiares e o pessoal das Nações unidas.
Aos jornalistas, Ruth Monteiro afirma que não deveria ter ouvida pelo juiz Blimat Sanhá alegando que hierarquicamente não Blimat não tem competência de ouvir um Ministro…
“Eu não tenho nenhum facto para prosseguir com um despacho de acusação, da minha parte eu estou a merecendo desmande de poder que instruir o Ministério Publico para me perseguir e o Ministério Publico aceita fazer este papel, eu não deveria ser ouvida pelo Blimat Sanhá, porque ele não tem hierarquicamente ele não pode ouvir um Ministro do Ministério do Público cumpri defender a legalidade”.
Monteiro, no despacho confirma que apos a demissão do Governo procedeu a entrega da viatura ao PNUD.
“Quero informa que a denuncia que veio de ministério da justiça faz referencia da duas viaturas uma viatura pertencente ao PNUD e outra que pertence ao governo mais aos factos desta segunda viatura limita-se a dizer que eu consto de uma lista de beneficiário, constar na lista de beneficiário não é crime, como que eu sabia (…) após a demissão pelo decreto presidência procedi a entrega da viatura Toyota Prado ao PNUD enquanto legitimo proprietário da mesma e ainda com fundamento de que após a golpe de estado forças de segurança e ordem publica invadiram as residências dos ministros e secretários de estados do governo legal de onde retiraram pelo uso da força as viaturas de função sem se fazerem acompanhar de nenhum documento que comprovam que eles retiraram estas viaturas”
Ruth Monteiro foi proibida de viajar duas vezes pelo Ministério Publico, onde a primeira proibição, segundo ela, não tinha nenhuma notificação e só na segunda tentativa é que foi notificada.
Por: Bibia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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