A empresa de telecomunicações Orange Bissau doou esta quinta-feira, 16 de abril de 2020, duzentos e oitenta e quatro (284) sacos de arroz de cinquenta quilogramas a quatro localidades (Reino de Tor, Dorse, Blon e Ondame,) da região de Biombo, no norte da Guiné-Bissau.
Em entrevista ao jornal O Democrata, Alberto Djatá, responsável comercial da Orange para o Setor Autónimo de Bissau (SAB) e a região de Biombo, referiu que o gesto da empresa enquadra-se no âmbito da política da responsabilidade social, sobretudo num momento “muito delicado” em que o mundo e a Guiné-Bissau sofrem de uma pandemia, novo Coronavírus (Covid-19).
Assinalou que para minimizar as carências com que a população se depara, a empresa decidiu apoiar seus clientes a nível nacional.
“A distribuição decorreu, num primeiro momento, num ritmo aceitável. Em Blon, por exemplo, iniciamos a distribuição com um saco para duas famílias, mas a medida que decorria a distribuição o número de pessoas afluía. Há localidades que apresentam maior números de famílias e tivemos que mudar o formato inicial distribuindo um saco de 50kg para três famílias e assim sucessivamente até a um saco para cinco famílias. Mas o grosso número beneficiou da operação de um saco para dois agregados familiares. A nível de do Reino de Tor, Dorse e Ondame vamos aplicar um saco para três famílias”, sublinhou.
De acordo com Alberto Djatá, cada uma dessas localidades beneficiou no total de setenta e um (71) sacos de arroz.
Na sua curta declaração, o responsável comercial da Orange para o Setor Autónimo de Bissau (SAB) e a região de Biombo afirmou que a Orange “não é uma empresa que se intervém apenas nos momentos de ganhos comerciais, mas também nos momentos difíceis e sempre tem agido a favor das comunidades”.
Neste sentido, apelou à população local a preservar os investimentos feitos pela empresa a nível da região de Biombo, porque “acarretam muitos custos financeiros”.
O jornal O Democrata apurou que nessa operação, a Orange distribuiu a nível de todo o território nacional dois mil (2.000) sacos de arroz e em cada região a seleção das localidades e a supervisão dos trabalhos foram assumidas pela empresa, mas a operacionalização da distribuição do produto, a base da dieta alimentar dos guineenses, foi facilitada pelas autoridades administrativas locais.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
Conosaba/odemocratagb.
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