Por: yanick Aerton
Este governo, seja o nome que
se lhe possa dar, ilegítimo, legitimo, de golpistas, de anarquistas, de
patriotas, de Buruntumas, de revolucionários ou reformadores, está a
desenvolver um grande trabalho, que aliás já tinha sido iniciado pelo
governo deposto, nesta luta em todos os países estão engajados
contra o inimigo invisível, para evitar o desaparecimento da
humanidade.
Para atingir o fim
desejado, foram tomadas várias medidas restritivas à liberdade, mas a população
parece não estar a perceber que são as vidas de todos nós que estão a ser
protegidas, sobretudo numa altura em que o país atravessa mais uma crise
provocada por falta de diálogo entre os vários actores políticos que, em vez de
olharem pelos sacrossantos interesses do povo, privilegiam a defesa dos seus
interesses egoístas.
Não obstante, face ao
notório não acatamento das recomendações das autoridades sanitárias, urge
agravarem-se as medidas já tomadas para evitar o pior.
Acertou-se em tudo, mas
nunca se devia admitir a emissão de nenhum LIVRE-TR NSITO, e muito menos
atribuir essa tarefa ao Ministério do Interior.
Por que deve o Ministério
do Interior passar o LIVRE-TR NSITO, se cada instituição
emite cartões de identidade profissional ao seu pessoal e as viaturas que
utilizam são normalmente dessas instituições ou, neste caso, cedidas para o
utilizar nessa luta contra o COVID 19?
Quando olhamos para as
artérias de Bissau temos a impressão de estarmos a viver numa situação de
normalidade, tão considerável é o número das viaturas com o LIVRE-TR
NSITO, algumas até podem estar a prestar outros serviços que as FDS não
podem controlar, escapando assim ao indispensável controlo dos agentes das FDS.
Que a Comissão
Interministerial ordene a suspensão imediata da emissão do LIVRE
TRANSITO, que até pode vir a ser usado “ pá randja fama”. Quem é
que não conhece a nossa gente?
Não estou a pôr em causa
a idoneidade dos responsáveis desse pelouro, mas não vejo nenhuma necessidade
de um Ministério que tem tanta responsabilidade perante a ameaça
vigente estar a emitir o LIVRE TRANSITO, o que é um
desperdício, porquanto aqueles que têm o direito a circular neste período de ESTADO
DE EMERGÊNCIA são facilmente identificáveis através da exibição dos
seus cartões de serviço.
O LIVRE TRANSITO veio complicar mais do que facilitar, tanto aos
requerentes quanto ao próprio MINT, porque, apesar das realidades
serem diferentes mas a natureza do serviço a prestar é idêntico. Imanemos por
exemplo, se num país como o Senegal, Nigéria ou mesmo um país
pequeno como a Gambia, a polícia também emitisse o LIVRE TRANSITO? Por amor
de Deus!
Tenhamos a coragem de pôr
fim a emissão do LIVRE TRANSITO, para evitar que venha a ser usado para outros
fins que não os almejados no âmbito do ESTADO DE EMERGÊNCIA. A ideia da
introdução desse elemento no âmbito das medidas e de louvar, mas só que não e necessária
para este caso, porque as artérias nunca ficarão desertas com as consequências
que dai poderão advir, se continuarmos com o LIVRE TRÃNSITO.
Os nossos valorosos
agentes de polícia colocados nas artérias, têm muito mais a fazer do que
estar a controlar viaturas com ou sem o LIVRE DE TRANSITO, que em muitos
casos são utilizados apenas para passeios.
Coragem as nossas Forcas de Defesa e
Segurança!
Sois uns heróis por
estarem na linha da frente da mesma forma que os homens do sector da saúde!
A comissão
interministerial (tio samba e mais membros pá allah cubri bos tudo de covid-19)
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