quinta-feira, 23 de abril de 2020

LEGITIMIDADE?


Por: yanick aerton

A propósito da legitimidade do General Presidente a República, Sua Excelência UMARO SISSOCO EMBALO.
Estranha-me o facto de alguns Guineenses, politicamente míopes, ainda estarem a questionar sobre a legitimidade do General Presidente, eleito em eleições consideradas livres, justas, transparentes e credíveis, das mais limpas no Continente Africano, e que a observação local e internacional, bem como a comunidade internacional no seu todo, apontaram como exemplo para todos os países que querem de facto consolidar o Estado de Direito Democrático.

Se essa posição hipócrita não passa de ignorância, então é de pura inveja, porque não há legitimidade que seja superior a popular, ainda que se prevejam intervenções de algumas instituições para fins meramente formais.
É errado e irracional afirmar-se que, com o convite endereçado do General Presidente para participar através da videoconferência, na Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, aquela organização m assim legitimar a eleição do General Presidente.
Essa primazia coube ao líder do PAIGC, e candidato derrotado na segunda volta das eleições de 29 de Dezembro de 2019, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, que, antes mesmo do anuncio dos resultados pela CNE, telefonou ao vencedor, neste caso, o General Presidente e o felicitou pela sua vitoria, tendo-se de imediato disponibilizado a trabalhar para a estabilidade e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Se houvesse um prémio a atribuir, o laureado seria o Engª. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, de cuja atitude que demonstrou na altura conquistou todos os corações, mas que depois desconstruiu tendo deixado uma imagem tao devastadora que acabou por pôr a sua personalidade em causa.

É hora dos Guineenses se unirem não somente contra o maior inimigo da Humanidade, o CORONAVIRUS COVID-19, mas sobretudo contra quaisquer ameaças de instabilidade susceptível de manter o país no atraso em que se encontra, não obstante as grandes potencialidades de que dispõe, em termos de recursos naturais e humanos.
O General Presidente foi eleito por cinco anos, período constante das disposições constitucionais e, mesmo que venha a ser reeleito, ele permanecerá no poder mais de 10 anos, e na Guiné-Bissau serão sempre realizadas eleições, quer legislativas, quer residenciais e, num futuro próximo, autárquicas.
Numa altura em que estão criadas todas as condições para se pôr definitivamente termo à instabilidade e proceder-se às inadiáveis reformas que se impõem para normalizar o funcionamento das instituições, eis que aparece de novo um grupo de Guineenses que, em defesa de interesses inconfessos, pretende reforçar o Eixo do Mal, através daquela estratégia de bloquear o Parlamento, como aconteceu no passado, durante o magistério do Presidente da Republica cessante, José Mário Vaz.
Ma i bom pá djintis lembra cuma kusas ta parci ma ica ta djuntu. Cuma panga bariga cata contra ku B**** largo, ma di Nhu General, kila i lala. Bo bam son, ikana sedu bo trás. Ku Nhu General, Guiné-Bissau na liberta uma Bias pá sempre, pabia pagaille na caba.
Independentemente da forma como surgiu o Governo, facto que foi possibilitado pela teimosia do líder da PAIGC, e da arrogância do Nhu Zambrano Gomes, o Parlamento devia receber e agendar a discussão e votação do programa do Engª. Nuno Gomes Nabian, que de antemão já se sabe que vai ser chumbado, e assim pelo menos os deputados não seriam acusados de cumplicidade para com acções que não contribuem senão manter o país num bloqueio toral.
Sem pretender ser o advogado do diabo, porque para muitos isso seria visto como andar de caranguejo, ir a frente e voltar atrás, mas o PAIGC, uma vez que dispõe da requerida maioria absoluta para inviabilizar qualquer diploma, até podia beneficiar com o chumbo do programa do Nuno, e como consequência permitir o General Presidente da República libertar-se de muitos compromissos e solicitar ao PAIGC, para lhe indicar o nome do Primeiro-ministro, em respeito do voto que lhe deu a vitória nas legislativas de 10 de Marco de 2019.
Com esse novo Primeiro-ministro do PAIGC, a coabitação até poderá ser bastante fácil, o que evitaria investir mais milhões de dólares para organizar eleições legislativas antecipadas, que, como é óbvio, só teriam lugar em Novembro de 2021.
Espera-se do Presidente do Parlamento, Engª. CIPRIANO CASSAMA, uma atitude de verdadeiro Djakanka, neto di Touba, neto di Walius.
Não é por causa do aquilo que o General Presidente deixou bem claro durante a sua visita ao Estado Maior General das Forças Armadas, mas sim, a discussão e votação do programa do Nuno, iria resgatar o prestígio do nosso Parlamento e recolocá-lo ao nível da presidência do saudoso Malam Bacai Sanha.
Que reine o bom senso, porque “time Is Money”, e para o nosso PR o tempo é algo de sagrado.
Formulamos os mais ardentes votos para que o nosso Presidente tenha um bom desempenho nesta sua primeira participação no rendez-vous dos GRANDES DA CEDEAO, através da videoconferência!
Viva o General Presidente da República!

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