Por: yanick aerton
A propósito da
legitimidade do General Presidente a República, Sua Excelência UMARO
SISSOCO EMBALO.
Estranha-me o facto de
alguns Guineenses, politicamente míopes, ainda estarem a questionar
sobre a legitimidade do General Presidente, eleito em
eleições consideradas livres, justas, transparentes e credíveis, das mais
limpas no Continente Africano, e que a observação local e internacional,
bem como a comunidade internacional no seu todo, apontaram como exemplo para todos
os países que querem de facto consolidar o Estado de Direito Democrático.
Se essa posição hipócrita
não passa de ignorância, então é de pura inveja, porque não há legitimidade que
seja superior a popular, ainda que se prevejam intervenções de algumas instituições
para fins meramente formais.
É errado e irracional
afirmar-se que, com o convite endereçado do General Presidente para
participar através da videoconferência, na Cimeira Extraordinária
dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, aquela organização m assim
legitimar a eleição do General Presidente.
Essa primazia coube ao
líder do PAIGC, e candidato derrotado na segunda volta das eleições de
29 de Dezembro de 2019, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, que, antes
mesmo do anuncio dos resultados pela CNE, telefonou ao vencedor, neste
caso, o General Presidente e o felicitou pela sua vitoria, tendo-se de
imediato disponibilizado a trabalhar para a estabilidade e o desenvolvimento da
Guiné-Bissau.
Se houvesse um prémio a
atribuir, o laureado seria o Engª. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, de cuja
atitude que demonstrou na altura conquistou todos os corações, mas que depois
desconstruiu tendo deixado uma imagem tao devastadora que acabou por pôr a sua
personalidade em causa.
É hora dos Guineenses
se unirem não somente contra o maior inimigo da Humanidade, o CORONAVIRUS
COVID-19, mas sobretudo contra quaisquer ameaças de instabilidade
susceptível de manter o país no atraso em que se encontra,
não obstante as grandes potencialidades de que dispõe, em termos de recursos naturais
e humanos.
O General Presidente foi
eleito por cinco anos, período constante das disposições constitucionais e,
mesmo que venha a ser reeleito, ele permanecerá no poder mais de 10
anos, e na Guiné-Bissau serão sempre realizadas eleições, quer legislativas,
quer residenciais e, num futuro próximo, autárquicas.
Numa altura em que estão
criadas todas as condições para se pôr definitivamente termo à instabilidade e
proceder-se às inadiáveis reformas que se impõem para normalizar o
funcionamento das instituições, eis que aparece de novo um grupo de Guineenses
que, em defesa de interesses inconfessos, pretende reforçar o Eixo
do Mal, através daquela estratégia de bloquear o Parlamento,
como aconteceu no passado, durante o magistério do Presidente da Republica
cessante, José Mário Vaz.
Ma i bom pá djintis lembra cuma
kusas ta parci ma ica ta djuntu. Cuma panga bariga cata contra ku B**** largo,
ma di Nhu General, kila i lala. Bo bam son, ikana sedu bo trás. Ku Nhu General,
Guiné-Bissau na liberta uma Bias pá sempre, pabia pagaille na caba.
Independentemente da
forma como surgiu o Governo, facto que foi possibilitado pela teimosia do líder da PAIGC,
e da arrogância do Nhu Zambrano Gomes, o Parlamento devia receber e agendar
a discussão e votação do programa do Engª. Nuno Gomes Nabian, que de antemão já
se sabe que vai ser chumbado, e assim pelo menos os deputados não seriam
acusados de cumplicidade para com acções que não contribuem senão manter o país num
bloqueio toral.
Sem pretender ser o
advogado do diabo, porque para muitos isso seria visto como andar de caranguejo,
ir a frente e voltar atrás, mas o PAIGC, uma vez que dispõe da
requerida maioria absoluta para inviabilizar qualquer diploma, até podia
beneficiar com o chumbo do programa do Nuno, e como consequência permitir o
General
Presidente da República libertar-se de muitos compromissos e solicitar
ao PAIGC,
para lhe indicar o nome do Primeiro-ministro, em respeito do
voto que lhe deu a vitória nas legislativas de 10 de Marco de 2019.
Com esse novo Primeiro-ministro
do PAIGC,
a coabitação até poderá ser bastante fácil, o que evitaria investir mais milhões
de dólares para organizar eleições legislativas antecipadas, que, como
é óbvio, só teriam lugar em Novembro de 2021.
Espera-se do Presidente
do Parlamento, Engª. CIPRIANO CASSAMA, uma atitude de
verdadeiro Djakanka, neto di Touba, neto di Walius.
Não é por causa do aquilo
que o General Presidente deixou bem claro durante a sua visita ao
Estado Maior General das Forças Armadas, mas sim, a discussão e
votação do programa do Nuno, iria resgatar o prestígio do
nosso Parlamento e recolocá-lo ao nível da presidência do
saudoso Malam Bacai Sanha.
Que reine o bom senso,
porque “time Is Money”, e para o nosso PR o tempo é algo de
sagrado.
Formulamos os mais ardentes
votos para que o nosso Presidente tenha um bom desempenho
nesta sua primeira participação no rendez-vous dos GRANDES DA CEDEAO,
através da videoconferência!
Viva o General Presidente da
República!
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