É chocante quando alguém
está perante uma realidade e tenta a todo o custo ignorá-la.
Só porque alguma gentalha
quer impor aos Guineenses o Domingos Simões Pereira como
Presidente da República! Não sinto nenhum complexo, mas parece que os
Mbanás, os Djaló, Embalós etc. são indesejáveis a
frente de certos órgãos de soberania
É bom que o Guineense,
letrado ou não, saiba que o sistema eleitoral da Guiné-Bissau é um dos
mais transparentes e mais seguros do nosso continente, e é impossível cometer
fraudes ou favorecer um candidato, no caso das eleições presidenciais, ou um
partido, no caso das eleições legislativas, uma vez que as representações
começam desde a base (assembleias de voto) até ao topo (Comissão
Nacional de Eleições).
No dia do escrutínio, as
urnas abrem as 7 horas e fecham às 17 horas, ou seja 5 horas
da tarde. Imediatamente após o fecho, as contagens começam na presença dos
fiscais dos candidatos ou dos partidos concorrentes e são testemunhadas pelos
votantes.
Depois das contagens, são
elaboradas actas-sínteses que são assinadas pelos membros das mesas de
assembleia, o (a) presidente, o (a) secretário (a) e o (a) escrutinador (a),
bem como os fiscais que representam os candidatos concorrentes ou os partidos políticos.
Depois desta operação, as
actas são entregues a cada um dos fiscais e um exemplar é enviado às comissões
regionais de eleições, no caso das regiões e, em Bissau, na Comissão do
Sector Autónomo de Bissau, sendo uma afixada num local visível para consulta dos
interessados.
Para as candidaturas
organizadas, em menos de 5 horas é possível conhecer os
resultados das votações, e é precisamente o que aconteceu em relação tanto a
primeira volta como a segunda volta destas presidenciais em que o povo
votou massivamente no General Umaro Sissoco Embalo.
Não há nenhum cidadão
honesto que não sabe que o candidato do PAIGC foi derrotado nas urnas e, se
a Guiné-Bissau
tivesse meios para financiar um novo escrutínio, recomendaria a repetição do
voto, mas já com fiscais internacionais independentes. Ma nta jura bos, se isso
era factível, borgonha na parsi, porque a derrota do DSP seria muito mais
humilhante, pabia és homi ca nasci pa manda.
Os que estiveram no
terreno e que foram testemunhas daquilo que se passou sabem muito bem que não
estão a defender a verdade, porque assistiram a todas as contagens depois do
fecho das urnas e sabem muito bem o que se passou. Sejamos honestos!
Mesmo que houvesse
descuido que levou a CNE a não anexar as actas
de apuramento nacional no rol dos documentos que entregou ao STJ,
cada um do gabinetes de campanha dos candidatos tem os resultados das eleições.
Em relação a recontagem
solicitada pela candidatura do Simões Pereira, além de não estar
previsto na nossa legislação eleitoral, há já uma jurisprudência, e quem
não se lembra das eleições em que foram protagonistas o General Nino Vieira e Malam
Bacai Sanha?
Dizer que a CNE
não elaborou as actas de apuramento nacional e insultar os técnicos altamente
competentes que ali prestam serviço há anos. Por isso, essa insinuação não
passa de um grito de desespero.
VIVA O PRESIDENTE-ELEITO, GENERAL
UMARO SISSOCO EMBALO!
VIVA OS QUE LUTARAM AO LADO DA
VERDADE!
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