As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau recomendaram hoje o uso de máscara para deslocações aos mercados e insistiram na necessidade de os guineenses cumprirem com as recomendações e permanecerem em casa para prevenir a pandemia do novo coronavírus.
“Como as máscaras estão caras, os guineenses podem utilizar as suas capacidades para criar máscaras de proteção. Aconselho a população a usar máscaras quando vão aos mercados comprar alimentos”, afirmou o médico Tumané Baldé, do Centro Operacional de Emergência em Saúde.
As autoridades sanitárias insistiram que os guineenses devem cumprir com as recomendações e evitar sair de suas casas.
Tumane Balde, que falava aos jornalistas em conferência de imprensa para fazer o balanço da evolução da doença no país, disse que se mantêm os 33 casos confirmados, sublinhando que se aguarda o resultado de análises feitas a casos considerados suspeitos.
O médico disse também que os primeiros diagnosticados com a covid-19 em Bissau estão fora de perigo, mas que é preciso repetir análises para os “declarar totalmente curados”.
Tumané Baldé indicou igualmente que só há casos confirmados em Bissau.
No âmbito do combate ao novo coronavírus, as autoridades guineenses no poder declararam o estado de emergência, bem como o encerramento das fronteiras aéreas, terrestres e marítimas na Guiné-Bissau, medidas que foram acompanhadas de uma série de outras restrições à semelhança do que está a acontecer em vários países do mundo.
Uma das restrições só permite que as pessoas circulem entre 07:00 e as 11:00 locais (menos uma hora que em Lisboa).
O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou as 500 nas últimas horas num universo de mais de 10.500 casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Conosaba/Lusa
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