quinta-feira, 9 de abril de 2020

COVID-19: PORTUGAL COM 409 MORTOS E 13.956 INFETADOS. 205 PESSOAS RECUPERARAM




Mais 815 casos e 29 mortes em 24 horas. Os dados foram divulgados esta quinta-feira em conferência de imprensa pelo secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales.

Portugal regista hoje 409 mortes associadas à COVID-19, e 13.956 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente a quarta-feira, há um aumento de 29 mortes (mais 7,6%). No total, há já 205 pessoas recuperadas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 224 mortes, seguida da região Centro (104), da região de Lisboa e Vale do Tejo (72) e do Algarve (8). Há agora uma morte registada também nos Açores. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.

Há 1.173 doentes internados, sendo que 241 pessoas estão em unidades de cuidados intensivos.
Desde 1 de janeiro já houve 115.158 casos suspeitos da doença, sendo que 97.401 não foram confirmados. Existem ainda 24.708 pessoas em vigilância pelas autoridades. Por outro lado, 3.801 pessoas aguardam resultado laboratorial.

Das 409 mortes registadas, 265 tinham mais de 80 anos, 88 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 42 entre os 60 e os 69 anos, 10 entre os 50 e os 59 anos e quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.

Os dados da DGS, que se referem a 79% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (797), seguida do Porto (776 casos), Vila Nova de Gaia (631).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 8.102, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.451 casos, da região Centro (1.905), do Algarve (260) e do Alentejo, que hoje apresenta 94 casos. Nos Açores, existem 91 casos e na Madeira 53.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.483), seguida dos 50 aos 59 anos (2.457), dos 30 aos 39 anos (2.013), dos mais de 80 anos (1.938) e dos 60 aos 69 anos (1.780). Há ainda 206 casos de crianças até aos nove anos, 351 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 1.444 nas idades entre os 20 e os 29 anos há casos. Os dados indicam também que há 1.226 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.

Segundo a DGS, 58% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 45% febre, 31% dores musculares, 28% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.

Segundo o relatório da DGS, 159 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 118 de França, 68 do Reino Unido, 43 da Suíça, 42 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 25 de Andorra, 22 do Brasil, 19 dos EUA, 16 dos Países Baixos, 14 da Austrália, 12 da Argentina, nove da Bélgica, nove da Alemanha, sete da Áustria, cinco do Canadá e quatro da Índia e 4 do Egito.

O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala e outros três de Israel, dois da Irlanda, dois da Jamaica, dois do Luxemburgo, dois da Tailândia e outros dois de Malta. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda.

Há igualmente registo um caso importado de países como Azerbaijão, Cabo Verde, Chile, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Paquistão, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Ucrânia e Venezuela.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 90 mil. Dos casos de infeção, cerca de 300 mil são considerados curados.

Conosaba/Lusa 


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