quinta-feira, 9 de abril de 2020

General Presidente, é urgente fazer limpeza do staff!



Por: yanick Aerton

O General Presidente, Umaro Sissoco Embalo, entrou em funções numa altura em que o mundo enfrenta uma das mais mortíferas pandemias, facto que está neste preciso momento a condicionar a sua actuação a nível interno, para tornar o sorriso aos Guineenses, sobretudo àqueles que nele apostaram para dirigir os destinos deste povo, cujos mais elementares interesses vitais vêm sendo IGNORADOS.
A atenção e os esforços do General-Presidente, como é natural, estão todos virados para o combate a este inimigo invisível e altamente assassino, que é o COVID 19, que está a ceifar as vidas de milhares de serdes humanos no mundo, mas também que trouxe um dado novo nunca dantes visto - a SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL, factor que veio demonstrar que o MULTILATERIALISMO é que é a solução para os problemas globais, contrariamente a tese de UNILATERALISMO que o Presidente Donald Trump e os seus acólitos, a frente dos quais se encontra o Presidente Jair Bolsonaro, vêm defendendo.
O General-Presidente está perante duas ameaças, o COVID 19 universal, e a maior epidemia, A TRAIÇÃO, da qual o seu antecessor ingenuamente não soube livrar-se apesar de, na sua posse, na altura, ter todos os elementos para agir.
Quem é quem na Presidência da República? Ou estarão os ex-membros do staff do antecessor do General Presidente em estado de observação sobre a sua lealdade e profissionalismo, apesar de todas as informações disponíveis quanto ao comportamento cínico de cada um durante as eleições, vis-à-vis àquele que os rodeou de todas as mordomias?
Aqui, deve-se tirar o chapéu ao jovem que não adoptou a atitude de avestruz, TIRANDO A CABEÇA E ESCONDENDO O RABO, e que aberta e honestamente se posicionaram, ainda que tenha sofrido as consequências da sua honestidade e coragem – a retirada do carro que lhe fora distribuído.
Não nos vamos cansar de afirmar que o exercício do poder político, sobretudo ao nível da magistratura suprema da Nação não é igual ao exercício de um cargo de carácter eminentemente religioso. Um Presidente da República não é um Sacerdote ou Imam, ainda que na sua actuação seja obrigado às vezes tomar decisões dóceis que até podem ser assimiladas ao de um Sacerdote ou Imam.
O PODER É GUERRA, como costuma dizer o Cota Dr. Luís Oliveira Sanca, digno combatente da liberdade da pátria.
Quem com o poder brinca, acaba por pagar cash, como aconteceu com o nosso presidente pacifista que perdeu o poder na sequência das eleições que culminaram com a eleição do General Presidente, Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, que foi o seu . Primeiro-ministro durante 14 meses.
Ninguém tem absolutamente nada a apontar contra os homens fardados da Presidência da República, uns profissionais, patriotas de um valor inestimável, mas aqueles senhores civis, que uns até publicamente se vangloriavam de ser todo-poderosos: “Jomav ta faci ke kun falal pá i faci”, como se fossem a sua bússola, e que nos momentos mais difíceis, desonestamente o abandonaram, será que não são elementos do EIXO DO MAL?
Do que o General Presidente, que é uma espécie de Padre a quem ninguém pode pretender ensinar como conduzir a missa, por ter convivido com grandes estadistas, precisa é de eminentes quadros de referência nas suas áreas de SABER, e não de curiosos, fanfarrões e traidores.
Que fique claro, ninguém decide pelo General Presidente, e ninguém o pode condicionar, isso é do conhecimento geral, e muito menos torná-lo refém de interesses ou lobbies, mas estamos sim a defender o nosso empenho pela conquista do poder da mudança. E a MUDANÇA é REVOLUÇÃO, e não se compadece com hesitações
Que o General Presidente aprenda com a lição do Nantoy, que foi pouco cauteloso, e consequentemente não conseguiu preparar convenientemente a sua reeleição. Ele sempre quis rodear-se dos yesmen e pagou cash por isso.
Agir já, ou pagar caro a breve trecho pela hesitação.
Presi, time is money.
To be or not to be, that’s the question.
Falamos.

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