Por: yanick Aerton
O General Presidente, Umaro
Sissoco Embalo, entrou em funções numa altura em que o mundo enfrenta
uma das mais mortíferas pandemias, facto que está neste preciso momento a
condicionar a sua actuação a nível interno, para tornar o sorriso aos Guineenses,
sobretudo àqueles que nele apostaram para dirigir os destinos deste povo,
cujos mais elementares interesses vitais vêm sendo IGNORADOS.
A atenção e os esforços
do General-Presidente,
como é natural, estão todos virados para o combate a este inimigo invisível e
altamente assassino, que é o COVID 19, que está a ceifar as vidas
de milhares de serdes humanos no mundo, mas também que trouxe um dado novo
nunca dantes visto - a SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL, factor
que veio demonstrar que o MULTILATERIALISMO é que é a solução
para os problemas globais, contrariamente a tese de UNILATERALISMO que o
Presidente Donald Trump e os seus acólitos, a frente dos quais se encontra
o Presidente Jair Bolsonaro, vêm defendendo.
O General-Presidente está
perante duas ameaças, o COVID 19 universal, e a maior
epidemia, A TRAIÇÃO, da qual o seu antecessor ingenuamente não soube
livrar-se apesar de, na sua posse, na altura, ter todos os elementos para agir.
Quem é quem na Presidência
da República? Ou estarão os ex-membros do staff do antecessor do General
Presidente em estado de observação sobre a sua lealdade e
profissionalismo, apesar de todas as informações disponíveis quanto ao
comportamento cínico de cada um durante as eleições, vis-à-vis àquele que os
rodeou de todas as mordomias?
Aqui, deve-se tirar o
chapéu ao jovem que não adoptou a atitude de avestruz, TIRANDO A CABEÇA E ESCONDENDO
O RABO, e que aberta e honestamente se posicionaram, ainda que tenha
sofrido as consequências da sua honestidade e coragem – a retirada do carro
que lhe fora distribuído.
Não nos vamos cansar de
afirmar que o exercício do poder político, sobretudo ao nível da
magistratura suprema da Nação não é igual ao exercício de um cargo de carácter
eminentemente religioso. Um Presidente da República não é um Sacerdote
ou
Imam, ainda que na sua actuação seja obrigado às vezes tomar decisões
dóceis que até podem ser assimiladas ao de um Sacerdote ou Imam.
O PODER É GUERRA, como costuma dizer o Cota Dr. Luís
Oliveira Sanca, digno combatente da liberdade da
pátria.
Quem com o poder brinca,
acaba por pagar cash, como aconteceu com o nosso presidente pacifista que
perdeu o poder na sequência das eleições que culminaram com a eleição do
General Presidente, Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, que foi o
seu 5º.
Primeiro-ministro durante 14 meses.
Ninguém tem absolutamente
nada a apontar contra os homens fardados da Presidência da República,
uns profissionais, patriotas de um valor inestimável, mas aqueles senhores
civis, que uns até publicamente se vangloriavam de ser todo-poderosos: “Jomav
ta faci ke kun falal pá i faci”, como se fossem a sua bússola, e que
nos momentos mais difíceis, desonestamente o abandonaram, será que não são
elementos do EIXO DO MAL?
Do que o General
Presidente, que é uma espécie de Padre a quem ninguém pode pretender
ensinar como conduzir a missa, por ter convivido com grandes estadistas,
precisa é de eminentes quadros de referência nas suas áreas de SABER,
e não de curiosos, fanfarrões e traidores.
Que fique claro, ninguém
decide pelo General Presidente, e ninguém o pode condicionar, isso é do
conhecimento geral, e muito menos torná-lo refém de interesses ou lobbies,
mas estamos sim a defender o nosso empenho pela conquista do poder da mudança.
E a MUDANÇA
é REVOLUÇÃO,
e não se compadece com hesitações
Que o General
Presidente aprenda com a lição do Nantoy, que foi pouco cauteloso, e
consequentemente não conseguiu preparar convenientemente a sua reeleição. Ele
sempre quis rodear-se dos yesmen e pagou cash por isso.
Agir já, ou pagar caro a
breve trecho pela hesitação.
Presi, time is money.
Falamos.
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