O Presidente da República alertou esta sexta-feira que a diáspora guineense sentem-se descriminados e maltratadas pelas representações diplomáticas.
José Mário Vaz que falava durante a abertura do IVº encontro dos embaixadores guineenses reconheceu que a diáspora constitui potencial fonte de transferência de recursos adicionais para o financiamento. “ Deve ser dada uma atenção especial a diáspora guineense, a razão forte para dizer, a missão principal dos embaixadores. Muitos sentem-se discriminados e maltratados pelas representações diplomáticas, ou seja, com total desrespeito e desprezo, como se tratassem de cidadãos de segunda”, frisou.
O chefe do estado afirmou por outro lado que a diplomacia guineense não deve ser uma ilha mas sim instrumento de actuação de contributos de demais sectores de governação que possam reforçar a sua capacidade e eficácia no cumprimento da sua missão.
O presidente sublinhou que “temos de ter coragem de fechar todas as outras missões diplomáticas e seleccionar quadros capazes, fixar números de funcionários para cada missão diplomática e convidar todos os restantes para regressarem para o país”, diz.
Ao concluir diz que o mundo mudou, a cena internacional sofreu profundas transformações e os actores internacionais vêm pela frente o imperativo de adequar os seus objectivos, acções e prioridades à nova conjuntura mundial.
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